quarta-feira, 27 de agosto de 2014

SESSÃO DE INICIAÇÃO ALPHA E ÔMEGA


Dia 26/08/2014 a Loja Maçônica Alpha e Ômega realizou uma Sessão Magna de Iniciação  de três novos membros . Com a presença expressiva de 116 Irmãos visitantes representando 25 Lojas de Uberlândia e região e 44 Irmãos do quadro , os  recém iniciados Carlos Alberto Batista , Gastão Viegas de Pinho Jr e Wendel Ferreira Lopes foram recebidos pela Família Maçônica . O Venerável Mestre Clésio Ferreira Mateus agradeceu a presença de todos os Visitantes e Irmãos do quadro , pelo apoio que a Loja recebeu  para que fosse realizada essa belíssima sessão , destacando que a  Cô-Irmã Acácia do Triângulo em um sinal de fraternidade e união transferiu a sua sessão nesta noite para prestigiar com um número de 34 Irmãos essa Iniciação . Fica aqui nossos agradecimentos a todos que nesta noite formaram essa egrégora positiva para reforçar mais uma vez nossas intenções de promover o bem e o amor à toda a humanidade . 

Após a Sessão Magna  foi realizada uma Sessão Pública para dar boas vindas às nossas novas integrantes da Fraternidade Feminina ; Cunhadas Aparecida Simão Pessoa Batista , Maria Helena Galvão e Josiane de Oliveira Carneiro ; Sobrinhas , Sobrinhos , noiva e familiares . A sessão foi comandada pelo Venerável Mestre e a Presidente da Fraternidade Feminina Cruzeiro do Sul Alpha e Ômega  Lina Mateus e teve a presença expressiva das Cunhadas da Fraternidade Feminina , contou ainda com a presença do músico saxofonista Jack Albernaz que nos brindou com a apresentação de duas belíssimas canções .

Abaixo fotos deste evento :











terça-feira, 19 de agosto de 2014

20 DE AGOSTO DIA DO MAÇOM


Que todos nós Amados Irmãos , encontremos no Supremo Arquiteto do Universo  o estímulo , a energia e a inspiração para seguirmos com as nossas tarefas  , fazendo de nossas vidas verdadeiros exemplos de aprimoramento na luta diária do desbastamento de nossa pedra bruta .



Vídeo : Youtube 
Publicado em 28/06/2012
Autor: Desconhecido - Música: My Way (Orquestra André Rieu) - Locução: Márcio Campos

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

SOLIDÃO


CONCURSO INTERNACIONAL DE LITERATURA PROMOVIDO PELA 
EDITORA ASSIS, UBERLÂNDIA - MG 



APRESENTADO PELO IRMÃO DAVID ARAÚJO 
DIA 05/08/2014

Ao longo da história das civilizações, nas falas dos poetas, 
dos romancistas, dos religiosos, dos profetas e dos pensadores, sempre se 
fez referência ao tema SOLIDÃO, seja para expressar um sentimento 
romântico, seja para expressar uma situação de isolamento ou de 
abandono, além dos livros técnicos que estudam reações dos indivíduos, 
usando a SOLIDÃO como doença patológica passiva de tratamento 
específico e acompanhamento qualificado. 
Define-se, literalmente, que SOLIDÃO é um sentimento que provoca 
na pessoa uma profunda sensação de vazio e de isolamento. A SOLIDÃO é 
mais que um sentimento de querer uma determinada companhia, ou de 
querer realizar uma atividade com outras pessoas mas é a necessidade de 
algum ingrediente que as transforme na coisa desejada. 
Não é um sentimento comum, presente em todas as pessoas, mas 
de determinado indivíduo em determinado tempo e em razão de uma 
determinada situação. Podemos pois, tratar a SOLIDÃO como uma doença 
provocada em determinada pessoa por razões diversas tais como, perdas, 
sentimentos frustrados, introspecçao, síndromes, auto-condenação, 
exclusão, discriminação e tantos outros motivos e razões, tudo avaliado 
pela capacidade de resiliência de cada indivíduo. 
Não há dúvida de que estamos muitas vezes sós, no meio da 
multidão. O mundo moderno criou doenças, medos, preconceitos, tabus e 
ameaças aos quais a humanidade, de um modo geral, se submete, 
cotidianamente, fazendo frustrar os mais nobres sentimentos, as mais 
nobres missões, os mais importantes momentos das vidas das pessoas. 
Atinge o "Tendão-de-Aquiles" das sociedades que são as instituições 
básicas da evolução, como a família, o casamento, a religião, o trabalho 
digno e honesto, o ganho ético e a liberdade de pensamento. 
Nesta esteira de pensamento, a doença SOLIDÃO pode acometer 
qualquer um de nós e nos levar às consequências mais terríveis da
depressão e da loucura. A doença do século é a Síndrome-de-Pânico, 
diagnosticada apenas pelas reações e comportamentos do paciente, sem
 
diagnósticos científicos e reveladores das áreas cerebrais afetadas,
 
levando psiquiatras, psicanalistas e psicólogos a utilizarem de métodos de
 
terapia experimentais e de validação pessoal, nem sempre eficazes,
 
prolongando de tal forma a patologia dos indivíduos que tornam-se
 
problemas de convivência com a família, com a sociedade, terminando por
 
serem internados em clinicas que os tornam mais carentes, mais
 
envolvidos de SOLIDÃO e de isolamento.
 
Conclui-se que a SOLIDÃO não é coisa concreta e'sim uma projeção
 
do indivíduo que se envolve do sentimento de vazio, devendo ser tratado
 
pelas especificações de sua própria SOLIDÃO, causas e sentimentos que os
 
levaram a se sentir só, mesmo no meio de todos.
 
Na generalização poética do vocábulo, temos que SOLIDÃO nasce de
 
um desengano amoroso, da ausência de alguém que se quer, da perda do
 
amor que representa tudo na vida da pessoa; palavra transcendente que
 
invade o mais íntimo dos sentimentos, que se compara com a noite cheia
 
de estrelas e com a escuridão do infinito; que se mede pela dor interior e
 
se debruça no desinteresse de viver; cria poesias, romances, inspira a
 
grandes composições musicais, rende dinheiro a quem explora e
 empobrece os que não a vencem .
Para os fortes, a SOLIDÃO não tem propostas aceitáveis, não 
consegue tocar seus corações, não invade suas mentes. E repelida pela
 
força interior do desejo de vencer, dos ideais bem formados, da
 
estruturação psíquica, mental, social e até mesmo religiosa.
 
Para os fracos, torna se doença incurável, desafio à vida, fantasma
 
que engole para dentro de suas vísceras num labirinto infinito e sem saída
 
apenas com o passaporte para a derrota o desânimo e a morte.
 
Os remédios sociais contra a SOLIDÃO estão disponíveis a todos: a
 
vida social ativa, a solidariedade e a cumplicidade com as propostas de
 
realinhamento social em favor do coletivo, o trabalho e a ocupação da
 
mente, a leitura, o desprendimento das coisas meramente materiais e a
 
valorização das virtudes como um projeto de formação constante da
Edificação de nosso caráter. O "ser" com mais frequência, o "ter" mais com cuidado .
Enquanto vivos, podemos nos livrar de todos os males psicológicos
 
pela vontade sadia de viver e sermos felizes por direito, jamais por
 
obrigação. Cada momento nosso é uma oportunidade a mais de
 
contabilizarmos felicidade, satisfação de viver, bastando apenas que nos
 
livremos dos pensamentos ruins, das flagelações de nossas experiências
 
mal sucedidas, das auto-acusações, da culpa de quem não tem culpa, do
 
conhecer a si próprio, interna e externamente. Da propriedade de se
 
impor pelo que é e não pelo que querem que sejamos.
 
Diferentemente da SOLIDÃO, a SOLITUDE pode ser um bom
 
momento em que desejamos ficar sós, meditar, programar soluções,
 
pensar de forma racional os caminhos que devemos percorrer para o
 
sucesso. Neste caso, o estar sozinho não nos remete à SOLIDÃO e sim ao
 
nosso interior, de onde devem nascer as mais belas realizações de nossa
 vida
Na morte, por mais espiritualizados que sejamos, por mais que
 
nossa crença nos afirme que exista outra vida após esta, com certeza,
 
experimentaremos a mais triste de todas as SOLIDOES: a da lápide fria, da
 
escuridão do fundo da terra, dos vermes que aos poucos consumirão
 
nosso corpo, da ausência de tudo, da ausência de todos. Nestes tempos
 
modernos, onde o espaço para o homem se torna cada dia menor,
 
poderemos sujeitar nossos corpos à crematória, reduzi-lo a um pequeno
 
monte de cinzas, espalhá-las sobre o mar, sobre os jardins ou alguém
 
guardá-las como lembrança. Transformá-las em um lindo diamante e
 
alguém ostentá-lo como jóia rara. De qualquer forma, a morte é a
 
verdadeira SOLIDÃO, indesejada, porém, inevitável.
 
Enquanto vivo, não cante a SOLIDÃO em versar não faça dela a
 
apologia de um sentimento que pode dar solução a um sofrimento. Cante
 
a vida, dance a vida e viva a vida, sem SOLIDÃO!
 

Uberlândia
 
(MG), 24 de maio de 2014. (15,05 horas).

Davi Araujo

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

OS IPÊS AMARELOS




APRESENTADO PELO IRMÃO HAILTON BARREIROS 
DIA 05 DE AGOSTO DE 2014




Muitas pessoas levam seus cães para passear; eu levo meus olhos para passear , eles se encantam com tudo

Uma professora me contou esta coisa deliciosa. Um inspetor visitava uma escola. Numa sala ele viu, colados nas paredes, trabalhos dos alunos acerca de alguns dos meus livros infantis. Como que num desafio, ele perguntou à criançada: "E quem é Rubem Alves?". Um menininho respondeu: "O Rubem Alves é um homem que gosta de ipês-amarelos...". A resposta do menininho me deu grande felicidade. Ele sabia das coisas. As pessoas são aquilo que elas amam.
Mas o menininho não sabia que sou um homem de muitos amores... Amo os ipês, mas amo também caminhar sozinho. Muitas pessoas levam seus cães a passear. Eu levo meus olhos a passear. E como eles gostam! Encantam-se com tudo. Para eles o mundo é assombroso. Gosto também de banho de cachoeira (no verão...), da sensação do vento na cara, do barulho das folhas dos eucaliptos, do cheiro das magnólias, de música clássica, de canto gregoriano, do som metálico da viola, de poesia, de olhar as estrelas, de cachorro, das pinturas de Vermeer (o pintor do filme "Moça com Brinco de Pérola"), de Monet, de Dali, de Carl Larsson, do repicar de sinos, das catedrais góticas, de jardins, da comida mineira, de conversar à volta da lareira.
Diz Alberto Caeiro que o mundo é para ser visto, e não para pensarmos nele. Nos poemas bíblicos da criação está relatado que Deus, ao fim de cada dia de trabalho, sorria ao contemplar o mundo que estava criando: tudo era muito bonito. Os olhos são a porta pela qual a beleza entra na alma. Meus olhos se espantam com tudo que veem.
Sou místico. Ao contrário dos místicos religiosos que fecham os olhos para verem Deus, a Virgem e os anjos, eu abro bem os meus olhos para ver as frutas e legumes nas bancas das feiras. Cada fruta é um assombro, um milagre. Uma cebola é um milagre. Tanto assim que Neruda escreveu uma ode em seu louvor: "Rosa de água com escamas de cristal...".
Vejo e quero que os outros vejam comigo. Por isso escrevo. Faço fotografias com palavras. Diferentes dos filmes, que exigem tempo para serem vistos, as fotografias são instantâneas. Minhas crônicas são fotografias. Escrevo para fazer ver.
Uma das minhas alegrias são os e-mails que recebo de pessoas que me confessam haver aprendido o gozo da leitura lendo os textos que escrevo. Os adolescentes que parariam desanimados diante de um livro de 200 páginas sentem-se atraídos por um texto pequeno de apenas três páginas. O que escrevo são como aperitivos. Na literatura, frequentemente, o curto é muito maior que o comprido. Há poemas que contêm todo um universo.
Mas escrevo também com uma intenção gastronômica. Quero que meus textos sejam comidos pelos leitores. Mais do que isso: quero que eles sejam comidos de forma prazerosa. Um texto que dá prazer é degustado vagarosamente. São esses os textos que se transformam em carne e sangue, como acontece na eucaristia.
Sei que não me resta muito tempo. Já é crepúsculo. Não tenho medo da morte. O que sinto, na verdade, é tristeza. O mundo é muito bonito! Gostaria de ficar por aqui... Escrever é o meu jeito de ficar por aqui. Cada texto é uma semente. Depois que eu for, elas ficarão. Quem sabe se transformarão em árvores! Torço para que sejam ipês-amarelos...

Imagens : Internet e arquivo da Loja

Rubem Alves
Rubem A. Alves (Boa Esperança, 15 de setembro de 1933 — Campinas, 19 de julho de 2014) foi um psicanalista, educador, teólogo e escritor brasileiro, é autor de livros religiosos, educacionais , existenciais e infantis.1 É considerado um dos maiores pedagogos brasileiros de todos os tempos, um dos fundadores da Teologia da Libertação e intelectual polivalente nos debates sociais no Brasil2 . Foi professor da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP).

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

sábado, 9 de agosto de 2014

PARABÉNS AOS PAIS

HOMENAGEM DA LOJA MAÇÔNICA ALPHA E ÔMEGA A TODOS OS PAIS 

QUE O SUPREMO ARQUITETO DO UNIVERSO CONTINUE ILUMINANDO E GUIANDO A TODOS 


VIDEO : YOUTUBE

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

HOMENAGEM AO DIA DOS PAIS 2014

Dia 01 de Agosto a Fraternidade Feminina Cruzeiro do Sul Alpha e Ômega comandada pela sua Presidente Lina Mateus  , realizou uma homenagem a todos os pais .O Irmão José Antonio de Souza Alves foi escolhido como o Pai do Ano 2014 , os seus filhos e a Cunhada Fátima lhe prestaram uma emocionante homenagem  , depois foi servido um jantar a todos os presentes . Mais uma vez as nossas Cunhadas fazendo um excelente evento em homenagem aos pais , não só da  Família Alpha e Ômega como também a todos aqueles que fazem de sua vida uma missão a serviço da educação e formação de seus filhos .
Abaixo segue o poema que foi entregue a todos os pais em forma de mensagem escrita :

Quem disse
Que por detrás daquela barba
Que nos arranha o rosto
Não tem um coração moleque
Querendo brincar ?

Quem disse
Que por detrás daquela voz grossa
Não tem um menino criativo querendo falar ?
Quem foi que falou
Que aquelas mãos grandes
Não sabem fazer carinho se o filho chorar ?

Quem foi que pensou 
Que aqueles pés enormes 
Não deslizam suaves na calada da noite
Para o sono do filho velar ?

Quem é que achou 
Que no fundo do peito largo e viril
Não tem um coração de pudim
Quando o filho amado
Com um sorriso largo se põe a chamar ?

Quem foi que determinou 
Que aquele corôa
De cabelos brancos não sabe da vida
Para querer me ensinar ?

Pai , você me escolheu filho , eu te fiz exemplo ! 
Feliz Dia dos Pais , meu PAI .

Fraternidade Feminina Cruzeiro do Sul Alpha e Ômega 
01/08/2014

Fotos do Evento :
CRÉDITOS DAS FOTOS: CUNHADA ROSILDA E SOBRINHA THAIS