sexta-feira, 25 de julho de 2014

II ALMOÇO CAIPIRA

Neste último dia 20 de Julho , a Comissão de Eventos e Festas da Loja Maçônica Alpha e Ômega realizou com a colaboração de vários Irmãos o II Almoço Caipira , com toda verba destinada para reforma e ampliação do Cecom - Centro Comunitário Alfa e Ômega . Os trabalhos foram liderados pelo Irmão João Batista de Oliveira e a participação de vários Irmãos e Cunhadas foi primordial para a realização de mais esse esforço em prol de melhorias para o Centro Comunitário , foco principal de nossos esforços .

Abaixo segue algumas fotos do evento .

Créditos : Irmão César e Cunhada Rosilda .

quarta-feira, 23 de julho de 2014

A MAÇONARIA NA TERRA SANTA

APRESENTADO PELO IRMÃO LINDOMAR  FURNIEL  EM 22/07/2014

 


Vivendo em Israel há mais de quarenta anos, Leon Zeldis, Cônsul Honorário do Chile em Tel Aviv, já ocupou o mais alto cargo da Maçonaria israelense. Ele assinala que não existe impedimento entre o Judaísmo e a Maçonaria. E mais: rabinos e hazanim (oficiantes cantores das sinagogas) pertencem a Ordem, e na cidade de Eilat, no extremo sul do país, na fronteira com o Egito, uma Loja Maçônica chegou a funcionar em uma sala da Yeshivah (escola religiosa para formação de rabinos). “A Maçonaria Israelense é um exemplo de convivência e tolerância”, destaca Zeldis. “O que procuramos mostrar é que é possível conviver, judeus e árabes, como irmãos.”

 

 

Nadim Mansour, árabe palestino, de religião cristã ortodoxa, foi empossado em Tel Aviv como o  Grão-Mestre da Grande Loja do Estado de Israel, cargo que ocupou  até o ano 2013.
A Grande Loja de Israel teve já dois Grão-Mestres palestinos: Yakob Nazih, de 1933 a 1940, e Jamil Shalhoub, de 1981 a 1982.
O  Grão-Mestre nasceu em Haifa e se mudou para Acre aos cinco anos de idade; foi iniciado em 1971 na Loja “Akko”, da qual seu pai foi um dos fundadores, e em 1980 tornou-se seu Venerável. Nadim Mansour é também grau 33 do Rito Escocês Antigo e Aceito.
A presença de um maçom de origem árabe como Grão Mestre de uma Loja Maçônica de judeus, é uma demonstração de que existe uma luz no final do túnel, e que a paz  entre palestinos e judeus é possível sim!  E não somente a paz, mas a fraternidade pode reinar entre árabes e judeus, como ocorre na Grande Loja de Israel.
A prova maior do compromisso dessa Grande Loja com os princípios de “Liberdade, Igualdade e Fraternidade” pode ser vista no Selo da mesma: a Cruz, a Lua Quarto – crescente e a Estrela de Davi estão juntas, simbolizando o Cristianismo, o Islamismo e o Judaísmo. Da mesma forma, a Bíblia, o Alcorão e a Torah estão no Altar das Lojas, comprovando que todos os Irmãos, independente da fé professada, estão imbuídos do objetivo de trabalhar pela felicidade da humanidade.

A Grande Loja do Estado de Israel foi instalada em 20/10/1953, em Jerusalém. Porém, sua sede fica em Tel Aviv. A 1ª Loja na região foi a Loja Rei Salomão Nº: 293, filiada à Grande Loja do Canadá, e teve sua primeira reunião realizada nas chamadas pedreiras do Rei Salomão no dia 07/05/1873. Cinco anos antes havia ocorrido uma reunião no mesmo local, porém sem existir uma Loja regularmente constituída. Posteriormente a isso, houve outras Lojas na região, filiadas a extinta Grande Loja da Palestina.
O  Grão-Mestre da Grande Loja do Estado de Israel foi  o Irmão Nadim Mansour, cidadão de origem árabe. Sua presença como Grão-Mestre demonstra que não somente a paz, mas também a Fraternidade pode reinar entre árabes e judeus, como bem ocorre naquela Grande Loja.

 

Por um mundo melhor

Existem várias maneiras de ajudar ao próximo. Ser maçom é uma delas. Para Leon Zeldis Mandel, 82 anos, título de “Grão-Mestre, Soberano Grande Comendador, Grau 33”, a Maçonaria não melhora o mundo, mas os maçons, sim. Nascido na Argentina, Zeldis viveu no Chile, formou-se engenheiro têxtil nos Estados Unidos e fundou, em 1970, a primeira Loja Maçônica de Israel de língua espanhola. Escritor, poeta e conferencista, é autor de 15 livros e de mais de 150 artigos e ensaios publicados em diversos idiomas. Seus livros, As Pedreiras de Salomão, Estudos Maçônicos e Antigas Letras foram traduzidos para o português. Também é membro honorário da Academia Maçônica de Letras de Pernambuco.
Residindo em Israel desde 1960, Zeldis foi presidente do Supremo Conselho do Rito Escocês Antigo de Israel. Suas atividades como conferencista e profundo conhecedor da história da Maçonaria o levaram às principais cidades da Europa e do continente americano. No Brasil participou do Congresso Internacional de História e Geografia Maçônica, realizada em Goiana (1995). Foi distinguido como membro honorário dos Supremos Conselhos da Turquia, Itália, França e Argentina.
Com dois mil membros, a Maçonaria em Israel foi oficializada em 1953, mas desde o século XIX os maçons estão na Terra Santa. Em 1873 foi instalada a primeira Loja regular em Jerusalém. Depois, em 1890, outra loja foi constituída em Jaffa. Atualmente, setenta lojas funcionam em Israel, desde Naharía, ao norte, até Eilat, com um número apreciável de irmãos árabes (cristãos e muçulmanos), funcionando em seis idiomas, além do hebraico e do árabe.

A seguir, Zeldis responde as perguntas:

A Maçonaria existe desde os tempos de Moisés ou é ainda mais antiga?

- As lendas maçônicas estão baseadas na época da construção do Templo de Jerusalém pelo rei Salomão


 e depois na sua reconstrução pelos judeus que regressaram do exílio da Babilônia. Mas, para a Maçonaria, tudo isso não passa de histórias mitológicas. O certo é que existiram na Europa associações de construtores medievais (maçons operativos) e somente no século XVII começaram a ingressar nas Lojas pessoas que não eram trabalhadores de construção. Finalmente, no início do século XVIII as Lojas já eram totalmente simbólicas (maçons especulativos). Depois da fundação da primeira Grande Loja de Londres, em 24 de junho de 1717, a Maçonaria Simbólica e Especulativa se propagou rapidamente pela Europa e por todos os países onde existia a liberdade de consciência.

Quais sãos as principais atividades sociais e humanitárias das Lojas?

- A Grande Loja realiza diversas obras de beneficência, mas, além disso, cada Loja se preocupa em fazer trabalhos que sejam bons para a comunidade. Minha Loja,  a “La Fraternidad 62”, de Tel Aviv (que trabalha em espanhol), nos últimos anos tem enviado material médico a um hospital, bicicletas a meninos etíopes e, há pouco tempo, fez uma importante  doação para uma instituição que cuida de crianças com problemas familiares. A Ordem também financia bolsas de estudos para estudantes pobres e presta ajuda a instituições de assistência aos cegos, entre outras ações.

Como a sociedade israelense vê a Maçonaria?

- Em geral, a Maçonaria é pouco conhecida em Israel, porque as nossas atividades beneficentes são feitas com discrição, sem publicidade. Todavia, personalidades importantes da sociedade israelense são ou foram, no passado, maçons, incluindo aí juízes, médicos, prefeitos e outros. O fundador da escola agrícola Mikveh Israel (a primeira escola agrícola judaica moderna implantada na terra de Israel, em 1870), Carl Netter, era maçom, assim como também foram o prefeito de Haifa, Shabetay Levy ( trabalhou para o Barão de Rothschild e foi prefeito de Haifa entre os anos de 1940 a 1951) e Itamar Ben Avi (jornalista e escritor, ajudou a concluir o Dicionário da Língua Hebraica). Todos são nomes de ruas em Israel.

É possível ser maçom e praticar o judaísmo convencional?

- Não existe nenhum impedimento entre o Judaísmo e a Maçonaria. Nós temos na Ordem rabinos e hazanim, e o ex-Grão Rabino do país, Israel Lau (sobrevivente do campo de concentração de Buchenwald), apesar de não ser maçom, assiste as nossas festividades e realiza conferências em nossas Lojas. Em Eilat, durante algum tempo, a Loja funcionou em uma sala da Yeshivah local. O rabino também era maçom. Na história recente, os Rabinos Chefes da Inglaterra e da África do Sul eram ambos maçons.

Qual é a visão dos judeus maçons acerca da situação política do Oriente Médio?

- A Maçonaria israelense – seguindo a tradição das Lojas da Inglaterra e da Escócia - não tem nenhuma interferência na política. O que procuramos demonstrar é que é possível conviver em paz, árabes e judeus, tratando-se com afeto, como irmãos.
Qual é a importância da cidade de Jerusalém na Maçonaria?
- A cidade de Jerusalém e seu Templo têm um papel central nas tradições maçônicas. Nas escavações realizadas nas bases do muro ocidental, o arqueólogo Warren descobriu uma sala que acreditava ser um templo maçônico. Outros arqueólogos têm contestado esta suposição, porém o fato é que no centro da sala existe uma coluna de mármore branca que não chega ao teto, ou seja, não tem nenhum propósito estrutural. Quando Warren explorou este recinto, havia duas colunas, como nos templos maçônicos (o inglês Charles Warren conduziu importantes escavações em Jerusalém, entre 1867 a 1870).

A Maçonaria ajudou na Independência de Israel?

- Como eu expliquei, a Maçonaria como instituição não representa nenhum lado político, mas os maçons, naturalmente, podem intervir. Um dos mais eminentes líderes sionistas, Zeev Jabotinsky (1880-1940), foi iniciado em uma Loja de imigrantes russos, em Paris. Alguns anos atrás, tivemos em nossa Grande Loja, um grupo inteiramente constituído de militares e policiais.
Qual é a relação entre a Maçonaria e os Essênios que habitavam as cercanias do Mar Morto, 150 anos antes da Era Comum?
- Existem certos aspectos dos Essênios, como o processo de ingresso e a ordem nas reuniões, que guardam algumas semelhanças com a Maçonaria, mas não existe nenhuma relação direta.

Qual foi a contribuição do Judaísmo à Maçonaria?

- Quase todas as palavras de acesso e chaves secretas da Maçonaria são palavras hebraicas. Além disso, a relação com o Templo de Jerusalém é fundamental na Maçonaria. No entanto, é preciso dizer claramente que a Maçonaria não é uma religião e não está ligada ao Judaísmo, a não ser por tradições que eu já mencionei e o uso de palavras hebraicas.

Como a Maçonaria avalia as campanhas transnacionais anti-Israel por parte da mídia e ONGs de todos os tipos?

- A ignorância e o preconceito são difíceis de combater quando são financiados por inimigos do progresso e da democracia. O exemplo mais contundente de ignorância e fanatismo cego é o constante uso do “Protocolos dos Sábios de Sião” para atacar tanto o Judaísmo como a Maçonaria, apesar de que faz mais de um século que se demonstrou de forma indiscutível de que se trata de uma fantasia anti-semita, baseada em um livro de um escritor francês (Joly) e de um novelista alemão (Goedsche), escrita por um agente da Okrana (polícia secreta do Czar), em Paris. Não importa quantas vezes se tem demonstrado a falsidade do livro, mesmo assim ele vem sendo publicado nos países árabes e em outras partes do mundo. Não há outro remédio do que seguir contestando as mentiras - com a esperança de que a verdade finalmente triunfe – e educando as novas gerações nos princípios de liberdade, igualdade e fraternidade.

Desafios do Século XXI

Em seu livro Antigas Letras, Zeldis defende alguns aspectos que devem mobilizar a atenção da Maçonaria no século XXI, no tocante a sua importante função na sociedade contemporânea. A ênfase na educação (laica e maçônica) é vital, segundo Zeldis, para melhorar a sociedade e o indivíduo. “A importância da educação está precisamente em adquirir a capacidade de julgar, categorizar, classificar e avaliar a qualidade da informação recebida, não somente pelo seu conteúdo textual, mas também do ponto de vista ético e teleológico.” A simples transferência de informações pode se constituir, na maioria das vezes, um armazenamento de conhecimentos que oprime e sobrecarrega o ser humano, impedindo-o de analisar e refletir sobre o essencial, escreve Zeldis. E cita o filósofo alemão Friedrich Krause (1781-1832), para quem a educação é algo que a grande parte das pessoas recebe, muitos transmitem, mas muito poucos têm.  “O que equivale a dizer que muitíssimas pessoas sabem ler, porém são incapazes de reconhecer o que vale a pena ler, conclui o autor.

Maçons Ilustres

Elaborada pela loja São Paulo 43 – fundada em 1945 e que desenvolve importantes projetos na área social - a listagem relacionando os maçons ilustres de vários países inclui o nosso entrevistado, o portenho Leon Zeldis, nesse grupo seleto de pessoas que “fizeram da virtude a sua principal causa na vida.” Ao lado de José de San Martin, libertador da Argentina, Chile e Peru. Entre os brasileiros, destacam-se os maçons Rui Barbosa, D.Pedro I, Padre Diogo Antônio Feijó, Deodoro da Fonseca, Luiz Alves de Lima e Silva (Duque de Caxias), José Maria da Silva Paranhos (Visconde do Rio Branco), Carlos Gomes, Epitácio Pessoa, José do Patrocínio, Benjamim Constant, Casimiro de Abreu, Joaquim Rabelo e Caneca (Frei Caneca), Oswaldo Aranha, Nelson Carneiro e Evaristo de Morais. Em relação aos maçons de Israel, dois nomes são listados:  Menachem Begin e Itzhak Rabin, ambos primeiros-ministros e ganhadores do Prêmio Nobel da Paz (1978 e 1994). O rei Talal Hussein, da Jordânia, e Abd El-Kader, fundador do estado da Argélia, são os maçons ilustres dos países árabes. 

Maçons no Museu do Holocausto



O Museu do Holocausto, em Washington (United States Holocaust Memorial Museum), inaugurado em 1993 com a finalidade de preservar a memória do mais trágico momento vivido pela humanidade no século XX, coloca à disposição dos visitantes documentos e fotos que contam a história da Maçonaria sob o regime nazista da Alemanha.
A perseguição teve início em 1933, quando o governo alemão emitiu decreto visando a dissolução voluntária das “Lojas”. Um ano depois, aquelas que ainda não tinham sido fechadas, foram forçadas pela Gestapo (polícia secreta do partido nazista) a encerrar as suas atividades. Ainda em 1934, outro decreto definia a Maçonaria como “hostil ao Estado” e ilegal.
Apertando o cerco, o serviço de segurança das SS (polícia nazista), comandado por Reinhard Heydrich, criou um setor especial – a Seção 2/111 – voltado  para a aniquilação da Maçonaria e de seus membros. Uma campanha difamatória ligando os maçons a teorias conspiratórias se estendeu por todos os países da Europa sob o domínio da Alemanha Nazista. Em 1940, a França ocupada declarou os maçons inimigos do Estado, pondo a polícia para vigiá-los e prendê-los, e emitindo cartões de identificação semelhantes à estrela amarela dos judeus.
É difícil saber o número exato de maçons mortos em campos de concentração, porque muitos foram arrolados como opositores ao governo ou associados aos focos de resistência ao nazismo nos países invadidos. Atualmente, calcula-se que existem 6 milhões de maçons em 164 países (58% nos Estados Unidos), sendo que o Brasil congrega, aproximadamente, 211.000 mil distribuídos em 6.000 “Lojas” de um total de mais 9 mil instaladas em toda a América do Sul.    

(19 de maio/2007)
CooJornal no 529


Entrevista realizada por Sheila Sacks , jornalista
trabalha, há 25 anos, na Assessoria de Imprensa da Empresa de Obras Públicas do Estado do Rio de Janeiro (Emop). Também escreve para o NOSSO JORNAL-RIO, uma publicação voltada para a comunidade judaica.
Rio de Janeiro, RJ



sexta-feira, 18 de julho de 2014

ALFA E ÔMEGA

Contribuição do nosso Irmão Waltercides Santos  ( Maninho ) 
da Loja Maçônica Takeó Iwace nº. 2271


Primeira e ultima letras do alfabeto grego ; simbolizam o princípio e o fim ; representam o próprio Deus que , como justo e perfeito , é o início e o final da criação .

Nas sagradas escrituras encontramos: " Eu sou o Alfa e o Ômega , diz o Senhor Deus , aquele que é , que será e que há de vir . o Todo Poderoso ".



Essas duas letras são símbolos cujas figuras expressam um universo ; o desenho é conhecido por todos os povos e o seu uso é universal em todas as expressões filosóficas , religiosas e místicas .

O alfabeto grego possui 24 letras , que nos conduzem a meditar que todas elas expressam alguma coisa ; entre o princípio e o fim há um  "meio" que deve influir , pelo menos filosoficamente , em nossas vidas ; pensemos em nosso próprio alfabeto e concluiremos que dele extraímos os nossos nomes e o de nossos filhos ; cada letra tem o seu valor específico . Assim , analisemos esses aspectos que nos conduzirão à meditação com resultados surpreendentes . 


Entre o Alfa e o Ômega ( que simbolizam Deus ) estamos nós , os seres humanos . Meditemos sobre isso .

 De Rizzardo da Camino
Rizzardo da Camino, (05 de fevereiro de 1918 - 14 de dezembro de 2007), foi um escritor brasileiro. Nasceu em Garibáldi-RS. Publicou extensa obra sobre temas maçônicos. e jurídicos
Foi um dos fundadores da Academia Maçônica de Letras. Iniciado na maçonaria na Loja Electra nº 21, Grande Loja do Rio Grande do Sul, atingiu o 33º Grau do Rito Escocês Antigo e Aceito.
Rizzardo da Camino formou-se em jornalismo e direito, exerceu a advocacia e depois tornou-se Juiz de Direito
Fonte : Wikipedia
Imagens : Internet 

terça-feira, 8 de julho de 2014

POSSE DO CONSELHO DE VENERÁVEIS DO TRIÂNGULO 2014/2015

Neste último  06 de Julho no Centro Comunitário Alpha e Ômega , foi realizada a troca de Diretoria do Conselho de Veneráveis do Triângulo ( CVT ) . A cerimônia contou com a presença de um grande número de Irmãos , que compareceram para prestigiar tanto a posse como a saída dos membros da Diretoria .
O Presidente Melkcimar deu posse ao novo Presidente Clésio Ferreira Mateus da Loja Maçônica Alpha e Ômega e posteriormente toda nova diretoria foi empossada para a Gestão 2014/2015 .
Foi entregue um título de Reconhecimento Maçônico e uma Medalha de Honra ao Mérito a cada um dos  Irmãos que encerraram sua gestão nesta data :

Melkcimar Francisco da Costa   Presidente               -  Loja Maçônica Pedra Angular 
Fernando Borges Beregeno       Vice- Presidente      -  Loja Maçônica Brasil Central  
Robson Nogueira                         Secretário               -  Loja Maçônica Uberlândia       
Paulo Cézar Mendes                   Tesoureiro               - Loja Maçônica Renascer          
Edmar Antônio do Prado             Mestre Cerimônias - Loja Maçônica Geminiano       

Os novos membros empossados nesta data foram :

Clésio Ferreira Mateus              Presidente                 -  Loja Maçônica Alpha e Ômega           
Agildo da Silva Ribeiro               Vice-Presidente         -  Loja Maçônica Estrela Uberlandense  
Carlos de Sousa Antunes           Tesoureiro                 -  Loja Maçônica Acácia do Triângulo     
Marcial Custódio Borges           Secretário                  - Loja Maçônica Luz do Triângulo           
Reginaldo Eduardo Ferreira      Mestre Cerimônias   - Loja Maçônica Takeó Iwace               

Segue abaixo fotos do café da manhã servido antes da sessão , a cerimônia de posse da diretoria e o almoço servido a todos os Irmãos Cunhadas , Sobrinhos e Convidados .















Presidente Melk que deixou o cargo e o novo Presidente Clésio Mateus 












Créditos das fotos : Irmão Antonio Jair e Cunhada Rosângela Garcia

domingo, 6 de julho de 2014

A EGRÉGORA MAÇÔNICA


APRESENTADO PELO IRMÃO MARCO AURÉLIO ABRAHÃO 
( MEMBRO HONORÁRIO )





A utilização do termo Egrégora pode gerar aos pesquisadores diferentes compreensões, mas afinal o que significa Egrégora?

Algumas definições são bastante enfáticas: “palavra que se tornou popular entre os espiritualistas, significa aura de um local onde há reuniões de grupo, e também a aura de um grupo de trabalho”. Uma definição um pouco mais clássica: “Egrégora provém do grego egregoroi e designa a força gerada pelo somatório de energias físicas, emocionais e mentais de duas ou mais pessoas. Ao se reunirem, os seres formam, pela união de sua vontade, um ser coletivo novo chamado Egrégora . Assim , quanto mais poderoso for o indivíduo , mais força estará emprestando à Egrégora para que ela incorpore às dos demais ” .

Para o famoso cientista da psicanálise Carl Jung, podemos ter percepções intuitivas por meio da exploração do inconsciente coletivo. Para o célebre psicanalista o inconsciente pessoal descansa sobre  um outro mais profundo extrato , que não se origina nem da experiência, nem de uma aquisição pessoal, mas í inato no ser humano: o chamado consciente coletivo. A Egrégora pode ser definida como uma energia resultante da união ou soma de várias energias individuais. Ela é formada pelo afluxo dos desejos e aspirações individuais dos membros daquele grupo.


No Apocalipse, João faz os Anjos responsáveis pelas nações intervirem, porque somos responsáveis pelos erros coletivos cometidos. Ninguém pode lavar as mãos, como fez Pilatos: guerras, fomes, massacres diminuem nossa liberdade, porque participamos da egrégora da terra; da mesma forma que os genes de nossa hereditariedade marcam a história de nosso corpo. Segundo a Bíblia, cidades inteiras foram punidas por causa de sua egrégora envenenada.


Da mesma forma, cada grupamento filosófico – templo/Loja – tem a sua egrégora qua nada mais é que sua alma coletiva, resultante do somatório das energias anímicas de cada um dos membros que se põem em harmonia no êxtase do amor fraterno. Esse somatório anímico é u ma poderosa central de energia magnética capaz de interferir e gerar uma série de fenômenos. Nessa egrégora os símbolos têm conteúdos transpessoais, isto é, seus significados são comuns à toda a comunidade.

Toda vivenciação transpessoal provinda da egrégora é pertubadora, pois solta em nós um a voz muito mais poderosa que a nossa. Ela fala por meio de símbolos primordiais como se tivesse mil vozes; comove, subjuga elevando o sentimento de fraqueza humana à esfera do contínuo devir, eleva o destino pessoal ao destino da humanidade, e com isso solta em nós todas aquelas forças benéficas que desde sempre possibilitaram à humanidade salvar-se de todos os perigos e também sobrevir à mais longa noite. Estes símbolos comuns a todo homem nunca puderam ser plenamente elucidados, neles há sempre um excedente de significação primitiva e de vida, possibilitando novos impulsos de criatividade. O sonho, a meditação, a intuição em ultima análise destes símbolos, nos proporciona vivenciá-los, perceber as emoções ligadas a eles e liberta-los passo a passo em nossa existência. Por esta razão é muito importante – bom e suave – que os iniciados vivam em união e concórdia – em irmandade – pois a convivência fraternal gera e matem a egrégora forte e saudável, capaz de rejeitar energias negativas e gerar um inefável saber. No caso das influências de energias negativas por disputas egoístas, por interesses próprios, pela discórdia e outros males, frutos da ignorância humana, a alma coletiva poderia adoecer e vir a se extinguir, o que poderia levar uma comunidade se extinguir.


Muitos de nós podem pressentir a “aura coletiva ” como uma energia armazenada que paira sobre os Irmãos reunidos em uma Loja. É como um a onda que flutua no ar e, sentir sua intensidade e sua harmonia é muito simples. Quando visitamos outra Loja, não é difícil para muitos mestres descrever com boa precisão como é o trabalho daquela determinada comunidade, como é o relacionamento entre aqueles Irmãos, ou se alguma coisa negativa está interferindo naquela Fraternidade, simplesmente através da percepção da egrégora. Por exemplo, por melhor que seja o conteúdo de um trabalho apresentado para estudo, quando a alma de uma comunidade fraterna está em desarmonia e enfraquecida, a exposição se torna fria e superficial e os ouvintes, quase sem atenção, pouco ou nada fruem do seu significado. É o que se chama de “ambiente frio”. Mas quando está presente a egrégora fortalecida e em plena luz, nota-se um ambiente de harmonia, de carinho e franca amizade. Então se um trabalho é apresentado, todos vão além no entendimento que ali foi exposto: Sentimos que quando o ambiente está equilibrado, ou o que significa dizer, que a egrégora está forte e pura, surgem como que canais de entendimentos superiores que se ligam às nossas mentes e nos inspiram sorver maravilhosos conhecimentos de uma fonte incomensurável de sabedoria. È como se as antenas de nossas mentes sintonizassem as ondas de uma nova estação de rádio cósmica. Algo maravilhoso se faz naquele momento e como que nos enchemos de um novo saber somente aprendido sob essas condições.

Assim, a egrégora é a alma coletiva evocando um poder invisível, porém eficaz e plenamente sentido pelos integrantes de um corpo de estudo. È um princípio de vida e um misterioso centro energético que se manifesta através da intuição e está à disposição dos verdadeiros iniciados. Captar a egrégora é captar o verdadeiro poder da fraternidade humana e por isso o desejo das sublimes instituições ecléticas e universalistas em ver todos os homens vivendo como irmãos confluenciando para uma só e divina egrégora terrena. Se analisarmos sob vários aspectos, veremos que uma corporação iniciática é uma das congregações humanas mais bem preparadaspara atingir a geração da egrégora, na busca incessante da sabedoria.


Se a egrégora é a somatória de energias, não há limites para que nível de freqüência seja a sua fonte criadora, assim podem existir em potencialidades egrégoras com freqüências elevadas e egrégoras com freqüência vibratórias menos elevadas ou se preferirem “negativas”. A existência de diferentes freqüências reforça a antiga lei da dualidade entre o positivo e o negativo, ou ainda entre o claro e o escuro e o bem e o mal. Em ultima análise o bem eo mal competem para o equilíbrio das forças. Aliás, o equilíbrio é o objetivo e não o caminho entre os extremos. Talvez a pergunta mais enfática seja: qual é exatamente a fonte geradora desta energia potencial que anima e mantém uma egrégora ? Como fisicamente isto ocorre? Como as energias vibram em ressonância? A resposta talvez esteja na constância, na geração uniforme e linear da mesma e única energia. Como isto pode acontecer? Possa aí estar depositada a tradição do ritual e das cerimônias maçônicas nos diferentes ritos. Tal qual um gerador ou dínamo, a permanência do eixo girando sempre no mesmo sentido, velocidade e harmonia é garantia da geração da energia elétrica que é o seu resultado. O trabalho maçônico regular, constante, harmônico somado aos interesses superiores de seus praticantes é a fonte geradora de um nível vibratório elevado, alimentador constante de uma egrégora capaz de gerar paz, evolução espiritual e conhecimento aos que dela usufruem. È por isso que precisamos controlar nossos desejos a fim de que eles não pesem sobre nós, acorrentando-nos, imprimindo à nossa aura cores diferentes. A meditação e a prece do iniciado regeneram-no, permitindo-lhe emitir idéias sadias e tranqüilizantes. Na verdade somente o amor ao bem e à verdade, somente nossa ação e nosso coração nos conduzirão à família espiritual que nos corresponde, segundo a densidade de nosso espírito.


 Todo o esforço da vida iniciatica tem por meta utilizar, da melhor maneira possível, nossa vida, nossos ímpetos, nosso amor, para equilibrá-los e fazer deles uma base sólida num esforço de continuidade e de ascensão. Se nós Maçons desejamos um dia uma humanidade fraterna, certamente devemos primeiro ser os combatentes fervorosos do bem sobre o mal, das virtudes sobre os vícios, da riqueza espiritual sobre a mediocridade material. Se isto não é possível em cada segundo de nossa vida, uma vez que estamos invariavelmente imersos num mundo globalizado e repleto de necessidades sociais, que o seja pelo menos em espírito, na vontade, aqui, em nosso Templo.

Imagens : Internet e arquivo da Loja


sábado, 5 de julho de 2014

ESTUDANDO A ARROGÂNCIA



APRESENTADO PELO IRMÃO ANDRÉ LUIZ BORGES EM 01/07/2014




“E chegou a Carfanaum e, entrando em casa, perguntou – lhe: Que estáveis vós discutindo pelo caminho? Mas eles calaram-se; por que pelo caminho tinha disputado entre si qual era o maior.”


(Marcos CAP 09 VERS. 33 e 34)



O reflexo mais saliente do ato de arrogar é a disputa pela apropriação da Verdade.

È com base nesse estado orgulhoso de ser que sustentamos o velho processo psíquico da autofascinação com o qual nutrimos exacerbada convicção nas opiniões pessoais, especialmente em se tratando das intenções e atitudes do próximo.

Na raiz desse mecanismo psicológico encontra-se a neurótica necessidade de sentirmos superiores uns em relação aos outros, a disputa


O orgulho é o sentimento de superioridade pessoal e a arrogância é a expressão doentia desse traço moral.

A mais destruidora atitude na convivência humana é nossa arrogância em acreditar convictamente no julgamento que fazemos acerca de nosso próximo.

Quase sempre somos assaltados por velhos ímpetos arquivados na bagagem da vida afetiva que nos inclinam a atitudes de invasão e desrespeito para com o semelhante.

O que faz uma pessoa importante é a sua capacidade de servir, realizar.

JESUS é o Grande exemplo de servidor.





Nossa grande dificuldade reside em desconhecer nosso real “tamanho evolutivo”.

Não sabemos quem somos e partimos para adotar referências para fora de nós.

Humildade é saber quem se é. Nem mais, nem menos.

Porque essa compulsão por ser o primeiro em uma obra que não nos pertence? Na obra MAÇÔNICA há tarefas e lugares pra todos.


A expressividade da responsabilidade na Obra Maçônica obedece a dos fatores: necessidade de remissão perante a consciência e merecimento adquirido pela preparação. Em ambas as situações predomina uma só receita para o aproveitamento da oportunidade: o esforço, sacrifício, renuncia e humildade.

Sobre os ombros daqueles que realçam e brilham no movimento maçônico, pesam severos compromissos interiores perante suas consciências. Compromissos que, certamente, não dariam conta por agora. Portanto, repensemos nosso foco sobre quantos esteja assoberbado com tarefas de realce, analisando seus caminhos como espinhosa senda corretiva, repleta de desafios e inquietantes angustiam na alma.

Não existem pessoas mais ou menos valiosas no serviço de implantação do bem na Terra. Existem resultados mais abrangentes e expressivos que outros, no entanto, não conferem privilégios ou são sinônimos de sossego interior aos seus autores.

Uma das mais graves angustia dos Maçons é a revolta que nutrem contra si mesmos quando conscientizam não serem tão essenciais e importantes quanto supunham.

O que tenho feito dos bens celestes a mim confiados? Cargos, recursos financeiros, influência pelo verbo, a arte de escrever, o talento de administrar, a força física, a saúde, a inteligência, enfim todos os bens com os quais podemos enriquecer nossa caminhada de espiritualização.

Estarei os utilizando para o crescimento pessoal e dos outros?

Consigo perceber minha melhora no uso desses recursos?

A diluição dos efeitos da arrogância em nós depende dessa atitude honesta em lidar com os sentimentos que orbital na esfera desse reflexo cristalizado no campo mental.

Honestidade emocional inicia-se com as perguntas:

(REFLEXÃO)


·        Por que estou sentindo o que estou sentindo?
·        Qual o nome desse sentimento?
·        Qual a mensagem que o meu coração está me indicando?
·        Estarei disputando com alguém nas atividades?
·        O que penso de meu semelhante será realmente verdade?
·        Por qual razão alguém me causa o sentimento de inveja?
·        Por que me sinto diminuído perante uma determinada criatura?

A outra face da arrogância é a baixa auto estima.

O sentimento de indignidade é o reverso da arrogância.


Os homens quando se houverem despojados do egoísmo que o domina, viverá como irmãos, sem se fazerem mal algum, auxiliando-se reciprocamente, impelidos pelo sentimento mútuo de solidariedade. Então o forte será o amparo e não o opressor do fraco e não mais será vistos homens a quem falte o indispensável, porque todos praticarão a Lei da Justiça. Esse o reinado do Bem, que os Espíritos estão incumbidos de preparar,”.

(Livro dos Espíritos – questão 916)



André Luiz Borges / Julho de 2014