Abaixo segue algumas fotos do evento .
sexta-feira, 25 de julho de 2014
II ALMOÇO CAIPIRA
Neste último dia 20 de Julho , a Comissão de Eventos e Festas da Loja Maçônica Alpha e Ômega realizou com a colaboração de vários Irmãos o II Almoço Caipira , com toda verba destinada para reforma e ampliação do Cecom - Centro Comunitário Alfa e Ômega . Os trabalhos foram liderados pelo Irmão João Batista de Oliveira e a participação de vários Irmãos e Cunhadas foi primordial para a realização de mais esse esforço em prol de melhorias para o Centro Comunitário , foco principal de nossos esforços .
Abaixo segue algumas fotos do evento .
Créditos : Irmão César e Cunhada Rosilda .
Abaixo segue algumas fotos do evento .
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FESTAS E COMEMORAÇÕES
quarta-feira, 23 de julho de 2014
A MAÇONARIA NA TERRA SANTA
APRESENTADO PELO IRMÃO LINDOMAR FURNIEL EM 22/07/2014
Vivendo em Israel há mais de quarenta anos, Leon
Zeldis, Cônsul Honorário do Chile em Tel Aviv , já ocupou o mais alto cargo da
Maçonaria israelense. Ele assinala que não existe impedimento entre o Judaísmo
e a Maçonaria. E mais: rabinos e hazanim (oficiantes cantores das
sinagogas) pertencem a
Ordem, e na cidade de Eilat, no extremo sul do país, na fronteira com o Egito,
uma Loja Maçônica chegou a funcionar em uma
sala da Yeshivah (escola religiosa para formação de rabinos). “A Maçonaria
Israelense é um exemplo de convivência e tolerância”, destaca Zeldis. “O que
procuramos mostrar é que é possível conviver, judeus e árabes, como irmãos.”
Nadim
Mansour, árabe palestino, de religião cristã ortodoxa, foi empossado em Tel Aviv como o Grão-Mestre da Grande Loja do Estado de
Israel, cargo que ocupou até o ano 2013.
A
Grande Loja de Israel teve já dois Grão-Mestres palestinos: Yakob Nazih, de 1933 a 1940, e Jamil
Shalhoub, de 1981 a
1982.
O Grão-Mestre nasceu em Haifa e se mudou para Acre aos cinco anos de idade; foi iniciado em 1971 na Loja “Akko”, da qual seu pai foi um dos fundadores, e em 1980 tornou-se seu Venerável. Nadim Mansour é também grau 33 do Rito Escocês Antigo e Aceito.
O Grão-Mestre nasceu em Haifa e se mudou para Acre aos cinco anos de idade; foi iniciado em 1971 na Loja “Akko”, da qual seu pai foi um dos fundadores, e em 1980 tornou-se seu Venerável. Nadim Mansour é também grau 33 do Rito Escocês Antigo e Aceito.
A
presença de um maçom de origem árabe como Grão Mestre de uma Loja Maçônica de
judeus, é uma demonstração de que existe uma luz no final do túnel, e que a
paz entre palestinos e judeus é possível sim! E não
somente a paz, mas a fraternidade pode reinar entre árabes e judeus, como
ocorre na Grande Loja de Israel.
A
prova maior do compromisso dessa Grande Loja com os princípios de “Liberdade,
Igualdade e Fraternidade” pode ser vista no Selo da mesma: a Cruz, a Lua Quarto
– crescente e a Estrela de Davi estão juntas, simbolizando o Cristianismo, o
Islamismo e o Judaísmo. Da mesma forma, a Bíblia, o Alcorão e a Torah estão no
Altar das Lojas, comprovando que todos os Irmãos, independente da fé professada,
estão imbuídos do objetivo de trabalhar pela felicidade da humanidade.
A
Grande Loja do Estado de Israel foi instalada em 20/10/1953, em Jerusalém. Porém ,
sua sede fica em Tel Aviv.
A 1ª Loja na região foi a Loja Rei Salomão Nº: 293, filiada à
Grande Loja do Canadá, e teve sua primeira reunião realizada nas chamadas
pedreiras do Rei Salomão no dia 07/05/1873. Cinco anos antes havia ocorrido uma
reunião no mesmo local, porém sem existir uma Loja regularmente constituída.
Posteriormente a isso, houve outras Lojas na região, filiadas a extinta Grande
Loja da Palestina.
O
Grão-Mestre da Grande Loja do Estado de
Israel foi o Irmão Nadim Mansour,
cidadão de origem árabe. Sua presença como Grão-Mestre demonstra que não
somente a paz, mas também a Fraternidade pode reinar entre árabes e judeus,
como bem ocorre naquela Grande Loja.
Por um mundo melhor
Existem várias maneiras de ajudar ao próximo. Ser maçom é uma delas.
Para Leon Zeldis Mandel, 82 anos, título de “Grão-Mestre, Soberano Grande
Comendador, Grau 33” ,
a Maçonaria não melhora o mundo, mas os maçons, sim. Nascido na Argentina,
Zeldis viveu no Chile, formou-se engenheiro têxtil nos Estados Unidos e fundou,
em 1970, a
primeira Loja Maçônica de Israel de língua espanhola.
Escritor, poeta e conferencista, é autor de 15 livros e de mais de 150 artigos
e ensaios publicados em diversos idiomas. Seus livros, As Pedreiras de Salomão, Estudos Maçônicos e Antigas Letras foram traduzidos para o português.
Também é membro honorário da Academia Maçônica de Letras de Pernambuco.
Residindo em Israel desde 1960, Zeldis foi presidente do Supremo
Conselho do Rito Escocês Antigo de Israel. Suas atividades como conferencista e
profundo conhecedor da história da Maçonaria o levaram às principais cidades da
Europa e do continente americano. No Brasil participou do Congresso
Internacional de História e Geografia Maçônica, realizada em Goiana (1995). Foi
distinguido como membro honorário dos Supremos Conselhos da Turquia, Itália,
França e Argentina.
Com dois mil membros, a Maçonaria em Israel foi oficializada em
1953, mas desde o século XIX os maçons estão na Terra Santa. Em 1873 foi
instalada a primeira Loja regular
em Jerusalém. Depois ,
em 1890, outra loja foi constituída em Jaffa. Atualmente ,
setenta lojas funcionam em Israel, desde Naharía, ao norte, até Eilat, com um
número apreciável de irmãos árabes (cristãos e muçulmanos), funcionando em seis
idiomas, além do hebraico e do árabe.
A seguir, Zeldis responde as perguntas:
A Maçonaria existe desde os tempos de
Moisés ou é ainda mais antiga?
- As lendas maçônicas estão baseadas na época da construção do
Templo de Jerusalém pelo rei Salomão
e depois na sua reconstrução pelos judeus
que regressaram do exílio da Babilônia. Mas, para a Maçonaria, tudo isso não
passa de histórias mitológicas. O certo é que existiram na Europa associações
de construtores medievais (maçons operativos) e somente no século XVII
começaram a ingressar nas Lojas pessoas que não eram trabalhadores de
construção. Finalmente, no início do século XVIII as Lojas já eram totalmente simbólicas (maçons
especulativos). Depois da fundação da primeira Grande Loja de Londres, em 24 de
junho de 1717, a
Maçonaria Simbólica e Especulativa se propagou rapidamente pela Europa e por
todos os países onde existia a liberdade de consciência.
Quais sãos as principais atividades
sociais e humanitárias das Lojas?
- A Grande Loja realiza diversas obras de beneficência, mas, além
disso, cada Loja se preocupa em fazer trabalhos que
sejam bons para a comunidade. Minha Loja, a “La Fraternidad 62” , de Tel Aviv (que trabalha em espanhol),
nos últimos anos tem enviado material médico a um hospital, bicicletas a
meninos etíopes e, há pouco tempo, fez uma importante doação para uma
instituição que cuida de crianças com problemas familiares. A Ordem também
financia bolsas de estudos para estudantes pobres e presta ajuda a instituições
de assistência aos cegos, entre outras ações.
Como a sociedade israelense vê a
Maçonaria?
- Em geral, a Maçonaria é pouco
conhecida em Israel, porque as nossas atividades beneficentes são feitas com
discrição, sem publicidade. Todavia, personalidades importantes da sociedade
israelense são ou foram, no passado, maçons, incluindo aí juízes, médicos,
prefeitos e outros. O fundador da escola agrícola Mikveh Israel (a primeira
escola agrícola judaica moderna implantada na terra de Israel, em 1870), Carl
Netter, era maçom, assim como também foram o prefeito de Haifa, Shabetay Levy (
trabalhou para o Barão de Rothschild e foi prefeito de Haifa entre os anos de 1940 a 1951) e Itamar Ben
Avi (jornalista e escritor, ajudou a concluir o Dicionário da Língua Hebraica).
Todos são nomes de ruas em Israel.
É possível ser maçom e praticar o
judaísmo convencional?
- Não existe nenhum impedimento entre o Judaísmo e a Maçonaria. Nós
temos na Ordem rabinos e hazanim, e o ex-Grão Rabino do país, Israel Lau
(sobrevivente do campo de concentração de Buchenwald), apesar de não ser maçom,
assiste as nossas festividades e realiza conferências em nossas Lojas. Em Eilat, durante algum tempo, a Loja funcionou em uma sala da Yeshivah
local. O rabino também era maçom. Na história recente, os Rabinos Chefes da
Inglaterra e da África do Sul eram ambos maçons.
Qual é a visão dos judeus maçons
acerca da situação política do Oriente Médio?
- A Maçonaria israelense – seguindo a tradição das Lojas da Inglaterra e da Escócia - não tem
nenhuma interferência na política. O que procuramos demonstrar é que é possível
conviver em paz, árabes e judeus, tratando-se com afeto, como irmãos.
Qual é a importância da cidade de
Jerusalém na Maçonaria?
- A cidade de Jerusalém e seu Templo
têm um papel central nas tradições maçônicas. Nas escavações realizadas nas
bases do muro ocidental, o arqueólogo Warren descobriu uma sala que acreditava
ser um templo maçônico. Outros arqueólogos têm contestado esta suposição, porém
o fato é que no centro da sala existe uma coluna de mármore branca que não
chega ao teto, ou seja, não tem nenhum propósito estrutural. Quando Warren
explorou este recinto, havia duas colunas, como nos templos maçônicos (o inglês
Charles Warren conduziu importantes escavações em Jerusalém, entre 1867 a 1870).
A Maçonaria ajudou na Independência de
Israel?
- Como eu expliquei, a Maçonaria como instituição não representa
nenhum lado político, mas os maçons, naturalmente, podem intervir. Um dos mais
eminentes líderes sionistas, Zeev Jabotinsky (1880-1940), foi iniciado em uma Loja de imigrantes russos, em Paris. Alguns anos
atrás, tivemos em
nossa Grande Loja , um grupo inteiramente constituído de
militares e policiais.
Qual é
a relação entre a Maçonaria e os Essênios que habitavam as cercanias do Mar
Morto, 150 anos antes da Era Comum?
- Existem certos aspectos
dos Essênios, como o processo de ingresso e a ordem nas reuniões, que guardam
algumas semelhanças com a Maçonaria, mas não existe nenhuma relação direta.
Qual foi a contribuição do Judaísmo à
Maçonaria?
- Quase todas as palavras
de acesso e chaves secretas da Maçonaria são palavras
hebraicas. Além disso, a relação com o Templo de Jerusalém é fundamental na
Maçonaria. No entanto, é preciso dizer claramente que a Maçonaria não é uma
religião e não está ligada ao Judaísmo, a não ser por tradições que eu já
mencionei e o uso de palavras hebraicas.
Como a
Maçonaria avalia as campanhas transnacionais anti-Israel por parte da mídia e
ONGs de todos os tipos?
- A ignorância e o preconceito são difíceis de combater quando são
financiados por inimigos do progresso e da democracia. O exemplo mais
contundente de ignorância e fanatismo cego é o constante uso do “Protocolos dos
Sábios de Sião” para atacar tanto o Judaísmo como a Maçonaria, apesar de que
faz mais de um século que se demonstrou de forma indiscutível de que se trata
de uma fantasia anti-semita, baseada em um livro de um escritor francês (Joly)
e de um novelista alemão (Goedsche), escrita por um agente da Okrana (polícia secreta do Czar), em Paris. Não importa
quantas vezes se tem demonstrado a falsidade do livro, mesmo assim ele vem
sendo publicado nos países árabes e em outras partes do mundo. Não há outro
remédio do que seguir contestando as mentiras - com a esperança de que a
verdade finalmente triunfe – e educando as novas gerações nos princípios de
liberdade, igualdade e fraternidade.
Desafios do Século XXI
Em seu livro Antigas
Letras, Zeldis defende alguns
aspectos que devem mobilizar a atenção da Maçonaria no século XXI, no tocante a
sua importante função na sociedade contemporânea. A ênfase na educação (laica e
maçônica) é vital, segundo Zeldis, para melhorar a sociedade e o indivíduo. “A
importância da educação está precisamente em adquirir a capacidade de julgar,
categorizar, classificar e avaliar a qualidade da informação recebida, não
somente pelo seu conteúdo textual, mas também do ponto de vista ético e
teleológico.” A simples transferência de informações pode se constituir, na
maioria das vezes, um armazenamento de conhecimentos que oprime e sobrecarrega
o ser humano, impedindo-o de analisar e refletir sobre o essencial, escreve
Zeldis. E cita o filósofo alemão Friedrich Krause (1781-1832), para quem a
educação é algo que a grande parte das pessoas recebe, muitos transmitem, mas
muito poucos têm. “O que equivale a dizer que muitíssimas pessoas sabem
ler, porém são incapazes de reconhecer o que vale a pena ler, conclui o autor.
Maçons Ilustres
Elaborada pela loja São Paulo 43 – fundada em 1945 e que
desenvolve importantes projetos na área social - a listagem relacionando os
maçons ilustres de vários países inclui o nosso entrevistado, o portenho Leon Zeldis, nesse grupo seleto de
pessoas que “fizeram da virtude a sua principal causa na vida.” Ao lado de José
de San Martin, libertador da Argentina, Chile e Peru. Entre os brasileiros,
destacam-se os maçons Rui Barbosa, D.Pedro I, Padre Diogo Antônio Feijó,
Deodoro da Fonseca, Luiz Alves de Lima e Silva (Duque de Caxias), José Maria da
Silva Paranhos (Visconde do Rio Branco), Carlos Gomes, Epitácio Pessoa, José do
Patrocínio, Benjamim Constant, Casimiro de Abreu, Joaquim Rabelo e Caneca (Frei
Caneca), Oswaldo Aranha, Nelson Carneiro e Evaristo de Morais. Em relação aos
maçons de Israel, dois nomes são listados: Menachem Begin e Itzhak Rabin,
ambos primeiros-ministros e ganhadores do Prêmio Nobel da Paz (1978 e 1994). O
rei Talal Hussein, da Jordânia, e Abd El-Kader, fundador do estado da Argélia,
são os maçons ilustres dos países árabes.
Maçons no Museu do Holocausto
O Museu do Holocausto, em Washington
(United States Holocaust Memorial Museum), inaugurado em 1993 com a finalidade
de preservar a memória do mais trágico momento vivido pela humanidade no século
XX, coloca à disposição dos visitantes documentos e fotos que contam a história
da Maçonaria sob o regime nazista da Alemanha.
A perseguição teve início em 1933,
quando o governo alemão emitiu decreto visando a dissolução voluntária das “Lojas”.
Um ano depois, aquelas que ainda não tinham sido fechadas, foram forçadas pela
Gestapo (polícia secreta do partido nazista) a encerrar as suas atividades.
Ainda em 1934, outro decreto definia a Maçonaria como “hostil ao Estado” e
ilegal.
Apertando o cerco, o serviço de
segurança das SS (polícia nazista), comandado por Reinhard Heydrich, criou um
setor especial – a Seção 2/111 – voltado para a aniquilação da Maçonaria
e de seus membros. Uma campanha difamatória ligando os maçons a teorias
conspiratórias se estendeu por todos os países da Europa sob o domínio da
Alemanha Nazista. Em 1940, a
França ocupada declarou os maçons inimigos do Estado, pondo a polícia para
vigiá-los e prendê-los, e emitindo cartões de identificação semelhantes à
estrela amarela dos judeus.
É difícil
saber o número exato de maçons mortos em campos de concentração, porque muitos
foram arrolados como opositores ao governo ou associados aos focos de
resistência ao nazismo nos países invadidos. Atualmente, calcula-se que existem 6 milhões de maçons em 164
países (58% nos Estados Unidos), sendo que o Brasil congrega, aproximadamente,
211.000 mil distribuídos em 6.000 “Lojas” de um total de mais 9 mil instaladas
em toda a América do Sul.
(19 de maio/2007)
CooJornal no 529
(19 de maio/2007)
CooJornal no 529
Entrevista realizada por Sheila Sacks , jornalista
trabalha, há 25 anos, na Assessoria de Imprensa da Empresa de Obras Públicas do Estado do Rio de Janeiro (Emop). Também escreve para o NOSSO JORNAL-RIO, uma publicação voltada para a comunidade judaica.
Rio de Janeiro, RJ
trabalha, há 25 anos, na Assessoria de Imprensa da Empresa de Obras Públicas do Estado do Rio de Janeiro (Emop). Também escreve para o NOSSO JORNAL-RIO, uma publicação voltada para a comunidade judaica.
Rio de Janeiro, RJ
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TRABALHOS APRESENTADOS
sexta-feira, 18 de julho de 2014
ALFA E ÔMEGA
Contribuição do nosso Irmão Waltercides Santos ( Maninho )
da Loja Maçônica Takeó Iwace nº. 2271
Nas sagradas escrituras encontramos: " Eu sou o Alfa e o Ômega , diz o Senhor Deus , aquele que é , que será e que há de vir . o Todo Poderoso ".
Essas duas letras são símbolos cujas figuras expressam um universo ; o desenho é conhecido por todos os povos e o seu uso é universal em todas as expressões filosóficas , religiosas e místicas .
O alfabeto grego possui 24 letras , que nos conduzem a meditar que todas elas expressam alguma coisa ; entre o princípio e o fim há um "meio" que deve influir , pelo menos filosoficamente , em nossas vidas ; pensemos em nosso próprio alfabeto e concluiremos que dele extraímos os nossos nomes e o de nossos filhos ; cada letra tem o seu valor específico . Assim , analisemos esses aspectos que nos conduzirão à meditação com resultados surpreendentes .
Entre o Alfa e o Ômega ( que simbolizam Deus ) estamos nós , os seres humanos . Meditemos sobre isso .
De Rizzardo da Camino
Rizzardo da Camino, (05 de fevereiro de 1918 - 14 de dezembro de 2007), foi um escritor brasileiro. Nasceu em Garibáldi-RS. Publicou extensa obra sobre temas maçônicos. e jurídicos
Foi um dos fundadores da Academia Maçônica de Letras. Iniciado na maçonaria na Loja Electra nº 21, Grande Loja do Rio Grande do Sul, atingiu o 33º Grau do Rito Escocês Antigo e Aceito.
Rizzardo da Camino formou-se em jornalismo e direito, exerceu a advocacia e depois tornou-se Juiz de Direito
Fonte : Wikipedia
Imagens : Internet
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TRABALHOS APRESENTADOS
terça-feira, 8 de julho de 2014
POSSE DO CONSELHO DE VENERÁVEIS DO TRIÂNGULO 2014/2015
Neste último 06 de Julho no Centro Comunitário Alpha e Ômega , foi realizada a troca de Diretoria do Conselho de Veneráveis do Triângulo ( CVT ) . A cerimônia contou com a presença de um grande número de Irmãos , que compareceram para prestigiar tanto a posse como a saída dos membros da Diretoria .
O Presidente Melkcimar deu posse ao novo Presidente Clésio Ferreira Mateus da Loja Maçônica Alpha e Ômega e posteriormente toda nova diretoria foi empossada para a Gestão 2014/2015 .
Foi entregue um título de Reconhecimento Maçônico e uma Medalha de Honra ao Mérito a cada um dos Irmãos que encerraram sua gestão nesta data :
Melkcimar Francisco da Costa Presidente - Loja Maçônica Pedra Angular
Fernando Borges Beregeno Vice- Presidente - Loja Maçônica Brasil Central
Robson Nogueira Secretário - Loja Maçônica Uberlândia
Paulo Cézar Mendes Tesoureiro - Loja Maçônica Renascer
Edmar Antônio do Prado Mestre Cerimônias - Loja Maçônica Geminiano
Os novos membros empossados nesta data foram :
Clésio Ferreira Mateus Presidente - Loja Maçônica Alpha e Ômega
Agildo da Silva Ribeiro Vice-Presidente - Loja Maçônica Estrela Uberlandense
Carlos de Sousa Antunes Tesoureiro - Loja Maçônica Acácia do Triângulo
Marcial Custódio Borges Secretário - Loja Maçônica Luz do Triângulo
Reginaldo Eduardo Ferreira Mestre Cerimônias - Loja Maçônica Takeó Iwace
Segue abaixo fotos do café da manhã servido antes da sessão , a cerimônia de posse da diretoria e o almoço servido a todos os Irmãos Cunhadas , Sobrinhos e Convidados .
Presidente Melk que deixou o cargo e o novo Presidente Clésio Mateus
Créditos das fotos : Irmão Antonio Jair e Cunhada Rosângela Garcia
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ORDEM MAÇÔNICA,
POSSES
domingo, 6 de julho de 2014
A EGRÉGORA MAÇÔNICA
APRESENTADO PELO IRMÃO MARCO AURÉLIO ABRAHÃO
( MEMBRO HONORÁRIO )
A utilização do termo
Egrégora pode gerar aos pesquisadores diferentes compreensões, mas afinal o que
significa Egrégora?
Algumas definições
são bastante enfáticas: “palavra que se tornou popular entre os espiritualistas,
significa aura de um local onde há reuniões de grupo, e também a aura de um
grupo de trabalho”. Uma definição um pouco mais clássica: “Egrégora provém do
grego egregoroi e designa a força gerada pelo somatório de energias físicas,
emocionais e mentais de duas ou mais pessoas. Ao se reunirem, os seres formam,
pela união de sua vontade, um ser coletivo novo chamado Egrégora . Assim ,
quanto mais poderoso for o indivíduo , mais força estará emprestando à Egrégora
para que ela incorpore às dos demais ” .
Para o famoso cientista
da psicanálise Carl Jung, podemos ter percepções intuitivas por meio da exploração
do inconsciente coletivo. Para o célebre psicanalista o inconsciente pessoal
descansa sobre um outro mais profundo
extrato , que não se origina nem da experiência, nem de uma aquisição pessoal,
mas í inato no ser humano: o chamado consciente coletivo. A Egrégora pode ser
definida como uma energia resultante da união ou soma de várias energias
individuais. Ela é formada pelo afluxo dos desejos e aspirações individuais dos
membros daquele grupo.
No Apocalipse, João
faz os Anjos responsáveis pelas nações intervirem, porque somos responsáveis
pelos erros coletivos cometidos. Ninguém pode lavar as mãos, como fez Pilatos:
guerras, fomes, massacres diminuem nossa liberdade, porque participamos da
egrégora da terra; da mesma forma que os genes de nossa hereditariedade marcam
a história de nosso corpo. Segundo a Bíblia, cidades inteiras foram punidas por
causa de sua egrégora envenenada.
Da mesma forma, cada
grupamento filosófico – templo/Loja – tem a sua egrégora qua nada mais é que
sua alma coletiva, resultante do somatório das energias anímicas de cada um dos
membros que se põem em harmonia no êxtase do amor fraterno. Esse somatório
anímico é u ma poderosa central de energia magnética capaz de interferir e
gerar uma série de fenômenos. Nessa egrégora os símbolos têm conteúdos
transpessoais, isto é, seus significados são comuns à toda a comunidade.
Toda vivenciação
transpessoal provinda da egrégora é pertubadora, pois solta em nós um a voz
muito mais poderosa que a nossa. Ela fala por meio de símbolos primordiais como
se tivesse mil vozes; comove, subjuga elevando o sentimento de fraqueza humana
à esfera do contínuo devir, eleva o destino pessoal ao destino da humanidade, e
com isso solta em nós todas aquelas forças benéficas que desde sempre
possibilitaram à humanidade salvar-se de todos os perigos e também sobrevir à
mais longa noite. Estes símbolos comuns a todo homem nunca puderam ser
plenamente elucidados, neles há sempre um excedente de significação primitiva e
de vida, possibilitando novos impulsos de criatividade. O sonho, a meditação, a
intuição em ultima análise destes símbolos, nos proporciona vivenciá-los,
perceber as emoções ligadas a eles e liberta-los passo a passo em nossa
existência. Por esta razão é muito importante – bom e suave – que os iniciados
vivam em união e concórdia – em irmandade – pois a convivência fraternal gera e
matem a egrégora forte e saudável, capaz de rejeitar energias negativas e gerar
um inefável saber. No caso das influências de energias negativas por disputas
egoístas, por interesses próprios, pela discórdia e outros males, frutos da
ignorância humana, a alma coletiva poderia adoecer e vir a se extinguir, o que
poderia levar uma comunidade se extinguir.
Muitos de nós podem
pressentir a “aura coletiva ” como uma energia armazenada que paira sobre os
Irmãos reunidos em uma Loja.
É como um a onda que flutua no ar e, sentir sua intensidade e sua harmonia é
muito simples. Quando visitamos outra Loja, não é difícil para muitos mestres
descrever com boa precisão como é o trabalho daquela determinada comunidade,
como é o relacionamento entre aqueles Irmãos, ou se alguma coisa negativa está
interferindo naquela Fraternidade, simplesmente através da percepção da
egrégora. Por exemplo, por melhor que seja o conteúdo de um trabalho
apresentado para estudo, quando a alma de uma comunidade fraterna está em
desarmonia e enfraquecida, a exposição se torna fria e superficial e os
ouvintes, quase sem atenção, pouco ou nada fruem do seu significado. É o que se
chama de “ambiente frio”. Mas quando está presente a egrégora fortalecida e em
plena luz, nota-se um ambiente de harmonia, de carinho e franca amizade. Então
se um trabalho é apresentado, todos vão além no entendimento que ali foi
exposto: Sentimos que quando o ambiente está equilibrado, ou o que significa
dizer, que a egrégora está forte e pura, surgem como que canais de
entendimentos superiores que se ligam às nossas mentes e nos inspiram sorver
maravilhosos conhecimentos de uma fonte incomensurável de sabedoria. È como se
as antenas de nossas mentes sintonizassem as ondas de uma nova estação de rádio
cósmica. Algo maravilhoso se faz naquele momento e como que nos enchemos de um
novo saber somente aprendido sob essas condições.
Assim, a egrégora é a
alma coletiva evocando um poder invisível, porém eficaz e plenamente sentido
pelos integrantes de um corpo de estudo. È um princípio de vida e um misterioso
centro energético que se manifesta através da intuição e está à disposição dos
verdadeiros iniciados. Captar a egrégora é captar o verdadeiro poder da
fraternidade humana e por isso o desejo das sublimes instituições ecléticas e
universalistas em ver todos os homens vivendo como irmãos confluenciando para uma
só e divina egrégora terrena. Se analisarmos sob vários aspectos, veremos que
uma corporação iniciática é uma das congregações humanas mais bem
preparadaspara atingir a geração da egrégora, na busca incessante da sabedoria.
Se a egrégora é a
somatória de energias, não há limites para que nível de freqüência seja a sua
fonte criadora, assim podem existir em potencialidades egrégoras com
freqüências elevadas e egrégoras com freqüência vibratórias menos elevadas ou
se preferirem “negativas”. A existência de diferentes freqüências reforça a
antiga lei da dualidade entre o positivo e o negativo, ou ainda entre o claro e
o escuro e o bem e o mal. Em ultima análise o bem eo mal competem para o
equilíbrio das forças. Aliás, o equilíbrio é o objetivo e não o caminho entre
os extremos. Talvez a pergunta mais enfática seja: qual é exatamente a fonte
geradora desta energia potencial que anima e mantém uma egrégora ? Como
fisicamente isto ocorre? Como as energias vibram em ressonância? A resposta
talvez esteja na constância, na geração uniforme e linear da mesma e única
energia. Como isto pode acontecer? Possa aí estar depositada a tradição do
ritual e das cerimônias maçônicas nos diferentes ritos. Tal qual um gerador ou
dínamo, a permanência do eixo girando sempre no mesmo sentido, velocidade e
harmonia é garantia da geração da energia elétrica que é o seu resultado. O
trabalho maçônico regular, constante, harmônico somado aos interesses
superiores de seus praticantes é a fonte geradora de um nível vibratório
elevado, alimentador constante de uma egrégora capaz de gerar paz, evolução
espiritual e conhecimento aos que dela usufruem. È por isso que precisamos
controlar nossos desejos a fim de que eles não pesem sobre nós,
acorrentando-nos, imprimindo à nossa aura cores diferentes. A meditação e a
prece do iniciado regeneram-no, permitindo-lhe emitir idéias sadias e
tranqüilizantes. Na verdade somente o amor ao bem e à verdade, somente nossa
ação e nosso coração nos conduzirão à família espiritual que nos corresponde,
segundo a densidade de nosso espírito.
Todo o esforço da vida iniciatica tem
por meta utilizar, da melhor maneira possível, nossa vida, nossos ímpetos,
nosso amor, para equilibrá-los e fazer deles uma base sólida num esforço de
continuidade e de ascensão. Se nós Maçons desejamos um dia uma humanidade
fraterna, certamente devemos primeiro ser os combatentes fervorosos do bem
sobre o mal, das virtudes sobre os vícios, da riqueza espiritual sobre a
mediocridade material. Se isto não é possível em cada segundo de nossa vida,
uma vez que estamos invariavelmente imersos num mundo globalizado e repleto de
necessidades sociais, que o seja pelo menos em espírito, na vontade, aqui, em nosso Templo.
Imagens : Internet e arquivo da Loja
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TRABALHOS APRESENTADOS
sábado, 5 de julho de 2014
ESTUDANDO A ARROGÂNCIA
APRESENTADO PELO IRMÃO ANDRÉ LUIZ BORGES EM 01/07/2014
“E chegou a Carfanaum
e, entrando em casa, perguntou – lhe: Que estáveis vós discutindo pelo caminho?
Mas eles calaram-se; por que pelo caminho tinha disputado entre si qual era o maior.”
(Marcos CAP 09 VERS. 33 e 34)
O reflexo mais saliente
do ato de arrogar é a disputa pela apropriação da Verdade.
È com base nesse
estado orgulhoso de ser que sustentamos o velho processo psíquico da
autofascinação com o qual nutrimos exacerbada convicção nas opiniões pessoais,
especialmente em se tratando das intenções e atitudes do próximo.
Na raiz desse
mecanismo psicológico encontra-se a neurótica necessidade de sentirmos
superiores uns em relação aos outros, a disputa.
O orgulho é o
sentimento de superioridade pessoal e a arrogância é a expressão doentia desse
traço moral.
A mais destruidora
atitude na convivência humana é nossa arrogância em acreditar convictamente no
julgamento que fazemos acerca de nosso próximo.
Quase sempre somos
assaltados por velhos ímpetos arquivados na bagagem da vida afetiva que nos
inclinam a atitudes de invasão e desrespeito para com o semelhante.
O que faz uma pessoa
importante é a sua capacidade de servir, realizar.
JESUS é o Grande
exemplo de servidor.
Nossa grande
dificuldade reside em desconhecer nosso real “tamanho evolutivo”.
Não sabemos quem
somos e partimos para adotar referências para fora de nós.
Humildade é saber
quem se é. Nem mais, nem menos.
Porque essa compulsão
por ser o primeiro em uma obra que não nos pertence? Na obra MAÇÔNICA há
tarefas e lugares pra todos.
A expressividade da
responsabilidade na Obra Maçônica obedece a dos fatores: necessidade de
remissão perante a consciência e merecimento adquirido pela preparação. Em
ambas as situações predomina uma só receita para o aproveitamento da oportunidade:
o esforço, sacrifício, renuncia e humildade.
Sobre os ombros
daqueles que realçam e brilham no movimento maçônico, pesam severos
compromissos interiores perante suas consciências. Compromissos que, certamente,
não dariam conta por agora. Portanto, repensemos nosso foco sobre quantos esteja
assoberbado com tarefas de realce, analisando seus caminhos como espinhosa
senda corretiva, repleta de desafios e inquietantes angustiam na alma.
Não existem pessoas
mais ou menos valiosas no serviço de implantação do bem na Terra. Existem
resultados mais abrangentes e expressivos que outros, no entanto, não conferem privilégios
ou são sinônimos de sossego interior aos seus autores.
Uma das mais graves
angustia dos Maçons é a revolta que nutrem contra si mesmos quando
conscientizam não serem tão essenciais e importantes quanto supunham.
O que tenho feito dos
bens celestes a mim confiados? Cargos, recursos financeiros, influência pelo verbo,
a arte de escrever, o talento de administrar, a força física, a saúde, a inteligência,
enfim todos os bens com os quais podemos enriquecer nossa caminhada de espiritualização.
Estarei os utilizando
para o crescimento pessoal e dos outros?
Consigo perceber
minha melhora no uso desses recursos?
A diluição dos
efeitos da arrogância em nós depende dessa atitude honesta em lidar com os
sentimentos que orbital na esfera desse reflexo cristalizado no campo mental.
Honestidade emocional
inicia-se com as perguntas:
(REFLEXÃO)
·
Por que
estou sentindo o que estou sentindo?
·
Qual o
nome desse sentimento?
·
Qual a
mensagem que o meu coração está me indicando?
·
Estarei
disputando com alguém nas atividades?
·
O que
penso de meu semelhante será realmente verdade?
·
Por qual
razão alguém me causa o sentimento de inveja?
·
Por que
me sinto diminuído perante uma determinada criatura?
A outra face da arrogância é a baixa auto estima.
O sentimento de indignidade é o reverso da arrogância.
“Os homens quando se houverem despojados do egoísmo que o domina, viverá
como irmãos, sem se fazerem mal algum, auxiliando-se reciprocamente, impelidos
pelo sentimento mútuo de solidariedade. Então o forte será o amparo e não o
opressor do fraco e não mais será vistos homens a quem falte o indispensável,
porque todos praticarão a Lei da Justiça. Esse o reinado do Bem, que os
Espíritos estão incumbidos de preparar,”.
(Livro dos Espíritos – questão 916)
André Luiz Borges / Julho de 2014
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