quinta-feira, 17 de outubro de 2019

TRABALHO DO IRMÃO MARCO AURÉLIO FERREIRA DANTAS

No dia 15 de Outubro de 2019, com o acompanhamento do Irmão Segundo Vigilante Marcos Ferreira Vasconcelos, o Irmão Marco Aurélio apresentou um trabalho com o objetivo de avaliação para mudança de grau. 

IRMÃO MARCO AURÉLIO




O TRONCO DE BENEFICÊNCIA


Existem relatos que creditam a origem deste procedimento como remanescente ao tempo em que foi construído o templo de Salomão, onde ferramentas, projetos, documentos e pagamento dos obreiros eram colocados dentro das colunas do templo, que eram ocas exatamente para esta finalidade. 

O pagamento de companheiros e aprendizes origina-se da tradição de retirar do interior do tronco das colunas o salário a que faziam jus.

O Tronco de Beneficência tem origem na França, pois em francês, a palavra “tronc” tanto significa tronco de árvore como caixa de esmolas; na Maçonaria seu nome primitivo era Tronco da Viúva, ou seja, uma caixa de esmolas destinada a atender aos necessitados carentes, uma vez que os metais depositados no Tronco de Beneficência são destinados às obras assistenciais da loja. Sua origem remonta às Corporações de Ofício, quando a Maçonaria era operativa.

O giro do Tronco de Solidariedade não deve ser simbólico, ou seja, simplesmente para atender uma tradição ritualística, pois este é um momento de exercício da caridade, do carinho da oferta, que deve ocorrer com bondade e convicção.



Esse ato de ofertar se realiza pela evolução espiritual da Fraternidade, ajudar sem olhar a quem.

Sempre precisa haver razão válida, de real valor humanitário para se efetuar algum socorro. E esta ajuda é feita muitas vezes de tal maneira que o beneficiado sequer sabe de onde vem o recurso, é feita também de tal forma que não humilhe aquele; tem somente o objetivo de amenizar o sofrimento de quem realmente necessita.



Também o Tronco é uma fonte, da qual os IIr.'. podem extrair vibrações positivas necessárias ao fortalecimento do espírito da caridade, capazes de exercer transformações na natureza espiritual do ser humano.

Representação Espiritual:
Visão espírita:
Bônus-hora – Definido por André Luiz como sendo uma espécie de crédito relativo a cada hora de serviço em benefício da humanidade, o bônus-hora exerce na vida em “Nosso Lar” um papel importante. O caso da mulher que depois de seis anos em “Nosso Lar”, 



só apresentava 304 bônus-hora, é nesse sentido expressivo. Ela queria ajudar os filhos encarnados na Terra, mas lhe faltavam condições efetivas e méritos, porque todos os serviços que Clarêncio lhe sugeria foram por ela recusados. Tendo preferido, ao trabalho, o descanso nos Campos de Repouso, faltavam-lhe agora bônus-hora suficientes para
interceder pelos parentes. (cap. 13, pp. 76 a 78)

Visão Budista:

Karma Positivo: Primeiro devemos esclarecer que tudo o que descobrimos e desenvolvemos em uma vida ficam conosco como uma "caixa preta" para a próxima vida. Nosso aprendizado e consciência permanecem como uma tatuagem em nossos corpos mais sutis. É como se trouxéssemos uma sabedoria inata, que certamente foi construída no decorrer de todas as vidas antecedentes. 
Esse é o que chamamos de carma positivo.





É a sutil diferença que está nessa última frase “pagar por algo que não fiz”. Carma significa exatamente o contrário: “colher por algo que fez”. Em sua distante origem – no sânscrito, uma língua ancestral já extinta, carma queria dizer “ação”. Ou, por extenso, “tudo o que nos acontece é o resultado de algo que fizemos”. O nosso carma, então, não é um aleatório jogo de sorte e azar, é uma simples questão de causa e efeito. 

Visão Católica:
"Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna?" (Lc18.18).

Jesus disse o que ele deveria fazer: vender tudo o que tinha e segui-me. Como o jovem era muito rico, não atendeu o conselho de Jesus e perdeu a chance de entrar no céu. Também havia pessoas que nem estavam à procura do céu, mas, ao terem um encontro com Jesus, aprenderam acerca da vida eterna, e imediatamente aproveitaram a oportunidade.



Zaqueu ansiava apenas ver a Jesus, mas obteve muito mais do que esperava. No final da visita do Senhor à sua casa, Zaqueu encontrou o caminho para o céu. 

Conclui-se que o Tronco de Solidariedade ou Beneficência aplica-se com dois propósitos.




O primeiro é o sentido de solidariedade existente entre os Maçons.

O segundo é a responsabilidade social que une, em um só desejo, uma só ação, indivíduos de diferentes culturas, crenças ou filosofias, com um único objetivo de ajudar os desafortunados pela sorte.

É uma oportunidade silenciosa que o Maçom, na condição de construtor social, recebe para elevar o pilar da solidariedade, porém percebe aquele cujas janelas da alma encontram-se ao bem moral. Já que:

“Pequenas ações que realizamos são melhores do que as grandes que planejamos.”

Não colaborar com o ato litúrgico do tronco de solidariedade é o mesmo que fugir da prática da caridade e torna o maçom indigno de exercer todos os demais privilégios maçônicos.

E se possuir posses que lhe permitam fazê-lo, e não o faz, torna-se desonesto para consigo mesmo, pois poderá ser ele próprio o beneficiário daquele óbolo que coloca na bolsa. 




Se não colabora por vaidade ou avareza o seu caráter não é bom, ele deve desconfiar que tenha algo errado consigo mesmo.

O 'Tronco de Solidariedade" é de fundamental importância, pois, o socorro aos necessitados depende da consciência de cada irmão. É sempre bom lembrar que cada um tijolo se une a outros tijolos e, juntos, erguem uma casa. Uma brasa se une a outras brasas e, juntas, mantêm o fogo aceso. Uma mão se une a outras mãos, e, juntas executam o serviço. 
Um passo se une a outros passos e, juntos, chegam ao destino. Por isso que juntos somos capazes de realizar.

Ir.’. Marco Aurélio Dantas

Fontes bibliográficas ; Ritual de Aprendiz : Grau 1 http://iblanchier3.blogspot.com https://sabedorialuzeuniao.mvu.com.br

 Imagens da Internet

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