sexta-feira, 26 de novembro de 2021

TRABALHO APRESENTADO EM LOJA

 Dia 23 de novembro durante sessão ordinária presencial na Loja Maçônica Alpha e Ômega, o Irmão Lindomar Aparecido Furniel de Oliveira, apresentou um texto extraído de uma página do Facebook contida no Grupo Lei de Lótus .


BUSCA INTERIOR 

 

O encarnante, viajante dos cosmos que de vida em vida evolui e palmilha novos horizontes cada vez mais próximo da Luz Maior, cada vez mais próximo do Entendimento deve através dos Augustos Símbolos perscrutar o Interior do Templo.

 


Quando em sua Cruz tiver Florescido a Rosa Escarlate, quando sua Pedra Bruta estiver polida, quando alcançar a Paz Profunda, a Egrégora da Grande Fraternidade Branca, terá entendido que o mundo físico é um mundo simbólico, e deve então raciocinar e achar seu próprio caminho.

 


Temos a tendência a crer que todos somos iguais, e portanto, obrigamos o próximo a usar as mesmas metáforas que para mim trazem paz, contudo, uma palavra é um signo para o real, que é inominável.

 

Quando o Homem perceber que cada mente é por si só um Universo, terá então respeito por seu próximo e tentará com humildade instruir e não convencer.

 


 O Eterno, HaShem, O Todo, O Ain Sof Aur, Allah, Bhraman, O Cósmico, O S. A.D.U. , este sim é a soma de Tudo e então forma o Todo que conhecemos, mas não sabemos tudo sobre o todo, mas nossos pretensos orientadores, nossos pretensos Sábios, nossos pretensos Líderes clamam a plenos pulmões: “Deus está aqui” – “Deus não gosta disso” – “Deus tem um inimigo”... Pobres pensadores dos grilhões da humanidade, quando perceberão que Tudo o que há está contido no Todo, o Pai de Todo o Thelemeu... 

 


 Liberta-te do dogma, livra-te dos grilhões do teu medo, renega tudo o que a sua alma não entender, e busca por ti a tua luz.

 

A Liberdade da Consciência, jaz na liberdade do individuo de expressar sua singularidade e ser reconhecido por ela.

 

Enquanto os homens se valorizarem pelo que tem em detrimento do que são, o mundo estará em mazelas, estará em sofrimento, estará desigual, enquanto houverem fronteiras que encarceram nossos irmãos na fome, no frio, no ódio, na marginalidade, haverá ai luta de classes, e não uma luta por Evolução...

 

Um antigo tratado Espirita afirma que a Transição Planetária será concretizada, e a Terra deixará de ser um Mundo de Expiação para se tornar um Mundo de Aprendizado, para os Cristãos esse é o Apocalipse, para os Mulçumanos este o Último Dia, para os Judeus este é Mashiach, para os Hindus é o Despertar de Bhraman, e assim por diante... Para nós, que lemos os símbolos, mas que não ousamos mencionar o Real, apenas dizemos, “V.I.T.R.I.O.L.U.M”...

 

 

Ou seja meus Amados Irmãos : Visita o Teu Interior, Purificando-te, Encontrarás o Teu Eu Oculto, ou, "a essência da tua alma humana".

 

Paz Profunda e um Tríplice e Fraternal Abraço a todos ...

 

 


Texto extraído do Grupo  Lei de Lótus do Facebook  



Irmão Lindomar Furniel

 

 Imagens da Internet


quarta-feira, 24 de novembro de 2021

TRABALHO APRESENTADO EM LOJA

 No dia 16 de Novembro de 2021 a Loja Maçônica Alpha e Ômega realizou sessão presencial, e nessa data o Irmão Segundo Vigilante Marcos Ferreira Vasconcelos apresentou o trabalho abaixo : 


A busca do conhecimento maçônico

 

Todo o Maçom deve perseverar na busca do seu próprio conhecimento, através de um processo de introspecção.

O conhecimento deve ser acima de tudo, um propulsor da evolução do Maçom e, consequentemente, um inimigo da tirania que busca escravizar a inteligência e o espírito do homem.

Todos nós conhecemos a frase escolhida por Sócrates, grande filósofo e pensador grego, a qual serviu de norte, tanto para a sua trajectória, como para a sua pregação filosófica, que é: “CONHECE-TE A TI MESMO”.



A verdade é que a actividade de pensar confere asas ao Maçom para se mover, e raízes para se aprofundar na realidade do mundo em que vivemos.

René Descartes, grande filósofo francês, cunhou o seguinte pensamento: “Se duvido, penso; se penso, existo” ou seja: “COGITO, ERGO SUM” – penso, logo existo. Portanto, não se alcançará o conhecimento sem a observância dessas premissas, a qual precede até mesmo o primeiro passo.

 


Acreditamos que os maçons são os próprios sujeitos da formação do conhecimento maçónico. Daí, a necessidade de serem feitas profundas reflexões sobre o seu conteúdo.

As formulações:

- da tese (proposição que se difunde como verdadeira),

- da antítese (proposição que se contrapõe à tese, ou sua negação, gerando conflito) e

- da síntese (resolução do confronto entre a tese e a antítese, através da fusão ou superação das oposições entre elas);  são indispensáveis à aquisição e apreensão de todo e qualquer conhecimento, mormente no que se refere à Maçonaria.

O Maçom é, sem dúvida alguma, o agente e ao mesmo tempo sujeito do seu próprio conhecimento. Ele não pode prescindir da verdade dos factos, os quais nem sempre estão aparentes ou visíveis.

 


Desta forma, a busca do conhecimento é, na verdade, um dever/direito de todo Maçom, sendo muito mais dever do que direito, uma vez que os deveres do Maçom devem preceder sempre os seus direitos.

 

O primeiro passo para a busca do conhecimento maçónico resume-se, portanto, no CONHECE-TE A TI MESMO, ou seja, já no primeiro estágio da Ordem deve-se aprender a pensar, pois desta forma, aprende-se a conhecer, a discernir e a falar, até porque quem melhor desbasta a Pedra Bruta, é quem melhor se conhece a si mesmo.

 

Para finalizar, transcrevemos um pensamento do escritor maçónico Raimundo Rodrigues, que diz o seguinte:

 

Na Maçonaria não há sábio; na Maçonaria há-de existir homens estudiosos, buscadores da verdade.

 

Na Maçonaria não há Santos; na Maçonaria há-de existir homens que façam da fraternidade o grande ideal das suas vidas”.

 

 

Incluímos ainda, uma palavrinha que jamais deveria faltar entre nós, Maçons. Tal palavrinha chama-se “URBANITATE” (urbanidade), que significa civilidade, cortesia, afabilidade, enfim, devemos sempre oferecer aos Irmãos tratamento respeitoso e gentil.

 


Sejamos, portanto, buscadores do conhecimento maçónico, mas sem jamais deixarmos de ser correctos nas nossas atitudes e fraternos com os nossos Irmãos.

 

Finalmente, não nos esqueçamos que a proatividade positiva é a garantia de sermos reconhecidos como Obreiros úteis e dedicados.

 

 Aildo Carolino

 

 10/06/2021 conhecimento

A busca do conhecimento maçónico! - Freemason.pt

www.freemason.pt




Irmão Marcos Vasconcelos

TRABALHO APRESENTADO EM LOJA

 Dia 09 de Novembro de 2021 durante sessão presencial na Loja Maçônica Alpha e Ômega, o Irmão Primeiro Vigilante Robson da Silva Marques, apresentou uma excelente reflexão fruto de suas meditações e preocupações atuais . 


O QUE EU BUSCO NA LOJA SUPERIOR?

 

 

Trago aqui uma reflexão que tenho feito diariamente e que fica insistentemente latente na minha alma;

 

 

Meus irmãos na minha pequenez de humano que sou, limitado e consciente, porém, sedento de entendimento amplo de mim mesmo, tenho tentado buscar a minha comunhão com Divino Supremo, com o Sagrado para poder entender a minha própria estadia nesse plano físico;




 

Entendimento de mim de forma que eu me torne mais ameno e agradável para os indivíduos que me circundam e também que possa me favorecer e contribuir para não só o meu aperfeiçoamento pessoal e espiritual, mas também de todos os outros que os meus olhos possam alcançar;

 

 

Isto posto, não duvido que há várias formas de invocar o Divino Supremo, que descansa sereno na Loja Superior, para me guiar nas veredas dos justos e perfeitos nesta caminhada terrena;

 

 

Invocação, eis a palavra mística, a palavra sagrada da qual temos de fazer exercício diário e constante;



 

Por tratar-se de Invocação, creio que todos os trabalhos em Loja são regidos por uma ritualística que penso e acredito ser como um mantra para invocar a presença, a permanência e as bênçãos abundantes e verdadeiras do SADU;

 

 

Logo, suplico aos irmãos que se atentem para as minúcias que perfazem os nossos trabalhos em Loja: como o chegar à sala dos passos perdidos onde os irmãos se purificam das negatividades, o entrar ao Átrio que é o passo anterior do mergulho na fase sutil da consciência, e a imersão total na subconsciência do interior do Templo que somos nós;




 

Acrescenta-se ainda no mantra o ritual das luzes que nos clareia a verdadeira visão do macro Universo, também o transmitir da palavra sagrada que leva as boas novas pelos quatro cantos do Universo;

 

 

Temos ainda a batida do Grau que nos desperta por definitivo do bruto estado da razão humana e por fim a Aclamação que confirma a Glória do SADU que nesse momento já está entre nós;

 

 

A Loja a qual frequento tenho certeza tratar-se de um ambiente sagrado de energias positivas e variadas e é esse o local propício para fazer a conexão entre mim e entre nós à Loja Superior, fazendo com que eu seja parte intrínseca do Supremo tornando-me também de certa forma Sagrado;

 

 Irmãos, também sou Loja, porém Loja menor que como um átomo compõe outras Lojas pequenas ligadas à grande Loja Superior Universal, lugar sagrado reservado ao Criador do infinito; 




 

Assim, a minha busca diária de mim mesmo é constante e agoniante e que se alivia pela divisão do peso da carga do conflito da alma com outros irmãos, que como eu também estão em constante busca do entendimento do próprio indivíduo;




 

O que busco em Loja, enfim, é a compreensão de mim mesmo, a conexão entre mim e Supremo Arquiteto do Universo 



de forma que minha permanência nessa vida seja amena e impregnada de amor verdadeiro e radiante. 








Irmão Robson Marques


Imagens da Internet





 

 



domingo, 24 de outubro de 2021

TRABALHO APRESENTADO EM LOJA

 Dia 19 de Outubro de 2021 durante reunião presencial na Loja Maçônica Alpha e Ômega, o Irmão Segundo Vigilante Marcos Ferreira Vasconcelos apresentou o trabalho abaixo: 



A PEDRA QUE NÃO QUERIA SER TRABALHADA

 



 

“Acordei, e era Meio Dia...

...tinha de cumprir a minha primeira missão, o meu primeiro trabalho, enfim, a minha Primeira Prancha. Mãos à Obra.





E que missão a minha!... nada mais nada menos que trabalhar uma Pedra. Vamos a isso.

Campo fora, no meio de calhaus, tropeço aqui... reviro além, e eis que descubro, maravilha das maravilhas, uma bela pedra que pela sua forma, dimensão e textura, facilmente me permitirá executar um bom trabalho... sem trabalho nenhum!

Um pequeno toque de cinzel...e (!?)... Não é possível !!! a Pedra desviou-se!?... e agora ela FALA!...

(A Pedra) - Diz-me Aprendiz, porque me escolheste para objeto do teu Primeiro Trabalho? Será que a minha forma te apraz como sentido material do caminho que decidiste encetar, ou haverá algo de excitante na minha textura que te impede de imaginar que outras Pedras existem?

(O Aprendiz) - Estou espantado, nunca imaginei que uma Pedra falasse, os Mestres a quem devo obediência não me indicaram que pedra escolher para trabalhar... eu escolho-te pela tua forma quase perfeita, pelas tuas arestas quase esquadriadas, talvez pela tua presença destacada neste campo de calhaus disformes,... sei lá, por tudo isso!

(A Pedra) - Sim, estou a ver. Pensaste tu então, pobre Aprendiz de Pedreiro, que com um mínimo de esforço realizarias um bom trabalho!? Já te passou, por acaso, pela cabeça que poderão existir Pedras que não necessitam, ou simplesmente não querem ser trabalhadas? Já imaginaste que no difícil caminho que tens pela tua frente, terás sempre que escolher as pedras mais difíceis de trabalhar, as mais necessitadas da tua atenção, do teu respeito, da tua arte de transformar sonhos em realidades, formas brutas em artefatos dignos de um Criador,... enfím, dignos do Homem?

 

Pensa no quanto as pedras que te rodeiam necessitam de ti, tenta dar o teu melhor sem exigir nada da pedra que trabalhas, tenta fazer dela uma obra digna de ti e dos teus Mestres, o teu trabalho bem executado será o teu prêmio, e assim talvez um dia sejas um Pedreiro.

(O Aprendiz) - Pedra, não sei o que te dizer, sou um pobre aprendiz que muito tem que aprender, sei apenas que, hoje e aqui contigo, recebi a primeira lição: Deverei sempre trabalhar a pedra que mais necessita, desde que ela queira! Agora preciso ir, pois é quase Meia-noite... Adeus pedra, agradeço-te a lição!

(A Pedra) - Espera Aprendiz, faz-me um pequeno favor, vira a minha face polida um pouco mais para Oriente,... assim,... já está bem! Ah, já agora retira de debaixo de mim, essa pequena pedra cinzenta... sim essa mesmo, que eu esmago sem querer há milhares de anos. Leva-a contigo, não tentes trabalhá-la; tenta apenas compreendê-la, o que já será uma tarefa quase impossível. Adeus Aprendiz

(O Aprendiz) - Adeus pedra!

Autor Desconhecido

Por TRABALHOS MAÇÔNICOS abril 13, 2012 

 

Reflexão:

 

Meus Irmãos,

 

Entendo que passamos por um momento, em que independente do Grau ou de Cargo, cabe a todos nós. Dedicação e DOAÇÃO.

Não de dinheiro e ou de bens materiais, mas sim de tempo, de ações, de amizade, de companheirismo, de praticar a FRATERNIDADE.




Venho tocando nesse tema em alguns trabalhos apresentados, e a percepção que tenho é de que podemos sim viver um momento de evasão em nossa ordem.

A quem deverá ser atribuída a culpa?

À Pandemia Covid-19?

Para responder, convido os Irmãos amos retornar à Sala das reflexões, para primeiro relembramos das inscrições lá encontradas no dia de nossa iniciação:




“Lembra-te de Deus com humildade.

Se queres bem empregar a vida, pensa na morte.

Serve à Pátria com devotamento.

Recorda-te dos grandes cidadãos que foram grandes maçons.

Se a curiosidade ou a dissimulação aqui te conduziram, retira-te.

Se és apegado às distinções mundanas, sai; nós aqui não as conhecemos.

Se o teu coração é sensível ao Bem, prossegue, e terás o nosso apoio.

 

E por fim relembrarmos no Testamento Moral e Filosófico e Compromisso de Aliança que assumimos, que acredito estar presente, arraigado e firme em cada um de nós.

a    Quais os deveres do homem para com o S.’.A.’.D.’.U.’.?

b  Quais os deveres do homem para com a Pátria?

c    Quais os deveres do homem para com a Família?

d   Quais os deveres do homem para com os semelhantes?

e  Quais os deveres do homem para consigo mesmo?

Para finalizar, devemos estar firmes no propósito de cavar masmorras aos Vícios e templos às Virtudes.

O lapidar a Pedra Bruta, é infinito, assim como a nossa busca incessante de conhecimento e aprendizado.

Lembremos sempre do Salmo 133: “ Oh quão bom e quão suave é que os Irmãos vivam em União”.




 

Então:

Mãos à Obra.


 

Ir.’. Marcos Ferreira Vasconcelos – 

Cim 267095

2º Vigilante


ARTE REAL - TRABALHOS MAÇÔNICOS: A PEDRA QUE NÃO QUERIA SER TRABALHADA (focoartereal.blogspot.com)

Imagens da Internet


domingo, 10 de outubro de 2021

TRABALHO APRESENTADO EM LOJA

No dia 05 de outubro de 2021 durante sessão na Loja Maçônica Alpha e Ômega, o Irmão Gildo Gouveia apresentou o trabalho abaixo : 


Salmo 133



História de Davi


            A história de Davi é narrada na Bíblia, nos livros I e II de Samuel. Nascido em Belém, na Judeia, entrou como harpista na corte de Saul, primeiro rei de Israel. Na guerra contra os filisteus, o jovem Davi, armado com uma funda, matou Golias, o gigantesco campeão dos inimigos.




Essa vitória e outras que se seguiram despertaram o entusiasmo do povo e, enciumado, o rei Saul resolveu eliminá-lo, embora este tivesse se casado com sua filha Micol e fosse amigo de Jônatas. Davi então fugiu da corte, vivendo em seguida em vários lugares. Depois da morte de Saul e Jònatas, Davi regressou à Judeia e sua  tribo o nomeou rei, ao mesmo tempo em que as tribos restantes elegiam Isbaal, o outro filho de Saul.

Na guerra que seguiu, Isbaal foi morto e Davi tornou-se rei de Israel, fixando a capital em Jerusalém e, para lá transferiu a Arca da Aliança. Maior símbolo religioso dos israelitas.

Vários episódios dão à vida de Davi uma nota humana e realista, sobretudo seu adultério com Betsabéia, mulher de Urias, para cuja conquista final teve que liquidar, indiretamente, o marido, que era seu general e dessa ligação nasceu Salomão

Davi era também extraordinário poeta e músico, e a ele se atribui boa parte dos poemas que compõem o Livro dos Salmos em que se destaca o salmo 133. 




Na hora da morte, ungiu como rei seu segundo filho, Salomão. Seu corpo foi levado para Belém e ali sepultado. Na tradição posterior, Davi foi apresentado como garantia da união entre Deus e o povo.

Salmo 133

O Livro da Lei é considerado parte integrante dos utensílios maçônicos, sendo indispensável nos trabalhos de uma Loja. Segundo os pesquisadores, ela foi estabelecida em 1717, a partir da fundação da Grande Loja da Inglaterra.




Existiam divergências quanto a aplicação dos textos do Livro da Lei nos Trabalhos Maçônicos, pelo fato da liberdade de uso, através dos temos. Na Inglaterra, é costume abrir o Livro da Lei no Salmo 133, quando a Loja estiver trabalhando em Grau de Aprendiz.

As Lojas Simbólicas, obedecendo a decisão da Assembleia Geral da Confederação da Maçonaria Simbólica do Brasil, de junho de 1952, utilizam abrir o Livro da Lei no Salmo 133, versículos 1, 2 e 3, procedendo a Leitura pelo Orador, na abertura dos trabalhos do Grau de Aprendiz, sendo que no Rito Brasileiro se lê apenas o Versículo 1.

Oh! Quão bom e quão suave é que os Irmãos vivam em união!




Este salmo tem sido atribuído ao Rei Davi. Há quem afirme que é obra do período pós exílio; época em forte clima emocional, é retomado o culto a Javeh em plena Jerusalém. Importante é que o tempo não apagou nem alterou tão profunda mensagem, endo sido transmitida com o tradicional zelo judaico através de gerações até chegar, de forma familiar, a todo maçom.

Para os hebreus de antigamente, a palavra “irmão” apresentava significado bem definido, Jerusalém não era apenas a Capital civil, mas também uma entidade espiritual. Em algumas ocasiões, práticas religiosas eram celebradas no Templo de Salomão. Era um período feliz, pois todos os judeus reconheciam a sua comum irmandade e “habitavam em união” na Cidade Sagrada para onde todos convergiam.



Mais do qualquer outro povo, os judeus davam importância à unidade familiar. Os filhos nunca deixavam a tenda do pai, mesmo quando nômades. Quando um rapaz se casava, outra tenda era levantada. Somente as moças eixavam o lar, para se mudar de seus maridos. Era o ideal da família, que “os irmãos habitassem em união”

Assim como os irmãos de sangue sentiam a necessidade de unir-se em torno do Templo Familiar, entende-se que a filosofia maçônica tomou como exemplo essa experiência, para ensinar seus membros a estarem sempre juntos como única família, constituindo o seu Templo Espiritual. Quando é lido o versículo do Salmo no momento do Ritual de abertura da Loja, esse texto atua em todos os Irmãos presentes, como unificador das mentes em torno do grande objetivo comum, pois neste momento constitui-se uma obra de criação a Gloria do SADU.

É fácil compreender a razão por que foi escolhido este Salmo para representar nossa união, quando da abertura dos Trabalhos no Grau de Aprendiz. Ele encerra o símbolo do “AMOR FRATERNAL”.

Os Irmãos que Davi se refere são, provavelmente, o povo de Israel, divididos em suas tribos entre Hermon e Sião (limites de Israel), mas todos vivendo em união




 IRMÃO GILDO GOUVEIA


 

Esse trabalho foi apresentado anteriormente  pelo Ir... Uarlei de Oliveira Soares na ARLS Universitária Patos de Minas n. 3489 Patos de Minas – MG 

Caderno de Estudos Maçônicos

III Encontro de Estudos realizado em Sessão Ordinária do Grau de Aprendiz Maçom da ARLS União Acadêmica do Alto Paranaíba, no 4.049 - Araxá


Imagens da Internet 
Vídeo do You Tube 




sábado, 18 de setembro de 2021

TRABALHO APRESENTADO EM LOJA

 A Loja Maçônica  Alpha e Ômega retornou às suas sessões presenciais no dia 14 de setembro.

 Respeitando todas as medidas de segurança para prevenção e controle  do Covid-19, oferecendo luvas látex, álcool 70 % em borrifador e em gel e uso de máscara obrigatório. 

Nessa sessão o Irmão Segundo Vigilante Marcos Ferreira Vasconcelos, apresentou o trabalho abaixo : 


O Maçom é Livre


Na Maçonaria sempre dizemos que “ele sempre foi um maçom”, mesmo antes de ter-se iniciado. Isto porque tal indivíduo é detentor de qualidades e virtudes características de um verdadeiro maçom. Mas quais são essas marcas que levam alguém a ser considerado um maçom nato? Como se pode afirmar tal coisa sem risco de se enganar?

O livro sagrado nos dá o caminho. Nele está escrito:




“Conhece-se a árvore pelos frutos que produz. É impossível que uma boa árvore produza maus frutos, assim como é impossível à árvore ruim produzir bons frutos”. (Lucas 6.44 e Mateus 7.15-20)

Assim é o homem: se dele advém boas coisas, atitudes corretas, gestos edificantes, ele é como uma boa árvore que produz bons frutos. Se for o contrário, se seu caráter for falho, por mais que tente mascarar sua personalidade, não conseguirá.

O Poeta e filósofo Emerson disse:

“O que a pessoa é na realidade paira sobre sua cabeça, e brada tão alto que é impossível ouvir sua voz dizendo o contrário numa vã tentativa de ludibriar os outros”.

Quando o candidato encontra-se à porta do templo maçônico e é anunciado, como um candidato a conhecer os Augustos Mistérios Maçônicos, é perguntado como pôde ele conceber tal propósito.




A resposta dada constitui-se na primeira característica necessária a um Maçom nato:

“Porque ele é livre e de bons costumes”.

O Homem livre é aquele capaz de oferecer-se como causa interna de seus sentimentos, atitudes e ações, por não estar submetido a poderes externos que o forcem e o constranjam a sentir, a fazer e a querer o que quer que seja. A liberdade não é tanto o poder para escolher entre várias possibilidades, mas o poder para auto determinar-se, dando a si mesmo regras e condutas. Portanto, somente é de fato livre, aquele que é senhor de si mesmo. O verdadeiro maçom, sabe respeitar a liberdade alheia, conhece os limites entre o certo e o errado e não se rende às paixões ignóbeis.

Ser de bons costumes equivale a dizer que ele um homem íntegro, que tem sua conduta pautada em sólidos princípios éticos e morais, que é um cidadão exemplar, cumpridor de seus deveres, reto em seus compromissos, honesto em seus negócios, um bom pai de família, respeitador e correto em todos os sentidos. O coração de um maçom não aceita as injustiças e não compactua com o erro e a maldade. E mais do que isso, ele se inquieta, se revolta e luta contra todo tipo de injustiça e opressão.



Ao longo de toda história da humanidade a Maçonaria tem-se empenhado em duras batalhas contra a tirania e o despotismo e o obscurantismo, sofrendo com isso consequências dolorosas, perseguições implacáveis que resultaram no flagelo e na morte de vários Irmãos.

Ela, porém, jamais se curvou, jamais abriu mão de seus nobres ideais, nunca se omitiu em sua missão altruística, em sua luta inglória em favor da Liberdade, da Igualdade, e da Fraternidade.




 Igualmente hoje quando o futuro da raça humana aponta para rumos incertos, a influência benéfica e restauradora da Maçonaria se faz necessária. Num momento em que nossa pátria no olho de uma crise mundial passa por momentos difíceis devido ao estado fragilizado de sua economia, o que leva a muitos passarem apertos financeiros, está em voga a prática do salve-se quem puder e do cada um por si.

Batalhas, embora não sangrentas como as da Antiguidade, mas igualmente árduas, esperam por nossa ação. Não mais a espadas, mas nossa determinação, nosso exemplo, nossos propósitos de aperfeiçoamento são nossas armas.

 

Texto escrito por:

Ir.’. Yassim Taha

Dep. Federal GOB

Publicado em 15 de maio de 2021

https://folhadolitoral.com.br/colunistas/maconaria/0-macom-e-livre/

 

Apresentado em loja sessão Grau Aprendiz

Dia 14/09/2021

A.’.R.’.L.’.S.’. Alpha e Ômega 3.402




Ir.’. Marcos Ferreira Vasconcelos

2º Vigilante.