quinta-feira, 31 de março de 2022

TRABALHO APRESENTADO EM LOJA

 Dia 29 de Março de 2022, durante Sessão na Loja Maçônica Alpha e Ômega, o Irmão Tesoureiro Isaias Ferreira dos Santos apresentou o trabalho abaixo: 

  

  

                   


A IMPORTÃNCIA DO CONVIVIO EM UMA LOJA

 

Se o grau 1 de Aprendiz-Maçom simboliza o nascimento, quando o profano-candidato que se encontra nas trevas recebe, enfim, a luz da Maçonaria; o Grau de Companheiro simboliza a vida, a fase madura, entre o nascimento e a morte. E por último, mas não mais ou menor importante, o Grau 3 de Mestre-Maçom, que simboliza a morte e todos os ensinamentos que ela envolve.

                                    

O Mestre já passou pelas três iniciações e sofreu suas respectivas provas, chegando a compreender, a saber, e a sentir.





 

O Grau de Mestre, portanto, trata-se do terceiro e último Grau do Simbolismo. Para muitos irmãos, principalmente para os adeptos dos três Graus, é o coroamento final do aprendizado maçônico. Nas Potências ou Obediências Simbólicas é o Grau em que é concedida ao Iniciado a plenitude dos direitos maçônicos e obviamente a contrapartida dos deveres maçônicos. O Grau 3 é muito esotérico e é dedicado inteiramente ao espírito.

 

No simbolismo maçônico, o Grau de Mestre representa o “Outono da vida”, estação em que o Sol termina seu curso e morre para renascer: é a época em que o homem recolhe os frutos de seu trabalho e de seus estudos. É o emblema que indica a compreensão das lições de Moral que a vida ensina e a experiência que se alcança.

 

O Mestre deve ser um todo harmonioso. É a meta que deve procurar todo Maçom. É o mérito do Iniciado de ter atingido este desenvolvimento que o constitui dentro da verdade como um ser intelectual.

 

O Terceiro Grau maçônico: O Grau de Mestre é o complemento necessário dos dois primeiros. Se não existisse, a cumeeira do edifício a Maçonaria Especulativa não seria outra coisa senão uma irrisória caricatura da Maçonaria Operativa.

 

O mestrado conduz a novas sínteses. O aprendiz dedicou-se ao trabalho material do desbaste da “pedra bruta”. O Companheiro ao trabalho intelectual que implica na realização da “Pedra Cúbica”. Ao Mestre não pode ser atribuído senão o valor espiritual. A sua missão é derramar luz e reunir o que está esparso.





 

O Mestrado não é um dom. É uma conquista. É a vitória do homem sobre si mesmo. 

 

O Mestre deve se esforçar por enxotar o velho homem, isto é, por eliminar paciente, mas definitivamente, todos os erros, as antíteses, as contradições de costumes e usos de nossa civilização, a fim de edificar sobre um terreno novo o ser superior que o colocará em comunicação com as regiões de igual natureza.





 

O Mestre não deve esquecer que, em sua ascensão para a espiritualidade o pensamento é uma força soberana, guiada com bom-senso e lógico.

 

Convém ter sempre no espírito a meta de atingir e concentrar os seus desejos, os seus, os seus pensamentos e os seus atos para um mesmo ponto de vista dirigido com amor para uma ordem de coisas, mais perfeita, para as múltiplas definições do Bem, do Belo e do Verdadeiro.

 

O Mestre Maçom deve celebrar o companheirismo que une os Irmãos pelo esquadro e pelo compasso, animados não somente pelos feitos dos nossos antepassados, mas também, pela vontade de superar obstáculos de hoje e do porvir.




 

Ser Mestre significa ser Mestre de si mesmo, trabalhar com inteligência e força de vontade em si mesmo, no seu próprio aperfeiçoamento, tendo sempre em mente o fato de que nada mais somos do que simples aprendizes, mesmo que nos denominemos Mestres.

 

Ser Mestre é aceitar que não nos pertencemos, mas à coletividade e que por isso mesmo sua inteligência e sua vontade devem estar sempre a serviço dessa coletividade.

 

Ser Mestre é acender luzes pelo caminho por que passa luzes de amizade e sabedoria, de bondade e justiça, de harmonia e compreensão, de solidariedade e fraternidade.




 

Ser Mestre é não se considerar juiz dos defeitos e erros dos outros, mas saber compreender e perdoar.

 

Ser Mestre é saber aceitar um conselho, para ser ajudado.

 

Ser Mestre é retribuir com ternura aos que o odeiam.

 

Ser Mestre é ser perfeito nas mínimas realizações.

 

Além disso, que tenha em mente que é um eterno aprendiz e que tem fortes deveres e obrigações com a Ordem e com a sociedade.

 

Então meus veneráveis Irmãos, se convivermos em harmonia e retidão, aceitarmos ser MESTRES como citei anteriormente, teremos sempre uma loja Justa e Perfeita.



Irmão Isaías

 

FONTE:

 Maçonaria – 30 Lições de Mestre. Raimundo, D’Elia Júnior.

Imagens da Internet

domingo, 27 de março de 2022

TRABALHO APRESENTADO EM LOJA

No dia 22 de Março de 2022 durante Sessão Ordinária na Loja Maçônica Alpha e Ômega, o Irmão Mestre Instalado Aldo Borges Freitas apresentou o trabalho abaixo: 

 


A TOLERANCIA MAÇÔNICA






Inspirado no Grau 10 do Rito Brasileiro – Mestre da Tolerância

Livro: Graus Capitulares do Rito Brasileiro 

Autores: Paulo Iochitaka e Emerson de Mello

Edição: A Trolha - Março-2021


CONSTITUIÇÃO DO GRANDE ORIENTE DO BRASIL


Art. 1º Item III - proclama que os homens são livres e iguais em direitos e que a TOLERÂNCIA constitui o princípio cardeal nas relações humanas, para que sejam respeitadas as convicções e a dignidade de cada um; 


Meus  Irmãos, 

 

Vamos imaginar que estamos em um ambiente fechado e hostil, sob o aspecto da contaminação por COVID-19. Uma agencia bancária por exemplo, onde já tivemos contato com várias pessoas, tocamos nos papeis, canetas e caixas eletrônicos onde centenas de pessoas tocam, e estamos aguardando para sermos atendidos.




Vamos imaginar agora que, de repente, nos acomete uma daquelas coceiras no olho que tanto nos incomoda, e nós estamos impedidos de levar o dedo ao olho-problema diante do perigo maior de contrairmos o vírus fatal.

Todos nós conhecemos aquele famoso ditado que diz que “comer e coçar é só começar” 


Desse modo, se você não der início ao processo de coçar, você resolve o problema de forma simples.


Basta você TOLERAR isso por alguns segundos e a tal coceira em geral vai embora. 


Se você ainda não experimentou isso, experimente para ver.


Pois bem... toda esta historinha inicial e o seu resultado satisfatório, gira em torno de uma palavrinha que está inserida no meio dela: 


TOLERAR

 

Tolerar para não INFECTAR. Tolerar por algum tempo até que se possa ter acesso ao Álcool Gel ou ao Sabonete. Enfim, praticar, mesmo que por conveniência, o exercício da TOLERÂNCIA.


Mas além dessa tolerância conveniente, mais ligada aos instintos profanos, há uma outra que se mostra de caráter mais nobre e de um senso moral mais elevado. Trata-se da TOLERANCIA MAÇÔNICA.





Originalmente a palavra tolerância vem do latim “tolerantia” que significa: constância em suportar, ou ainda, aceitação daquilo que não se pode impedir. (Dicionário Priberam)

Sequencialmente o verbo tolerar assume as características de: levar, suportar um peso, um fardo, aguentar, sofrer, persistir, suster, manter e resistir.

Estas características são as que estão, de fato, em maior consonância com os princípios e o pensamento maçônico, muito embora não consigamos ainda colocar em prática todas elas.

O Irmão Paulo Iochitaka da revista A Trolha, nos traz a seguinte avaliação sobre o tema: 



“No mundo atual, praticar a tolerância a cada dia exige muito de nós, pois a conturbação social e a pressão psicológica exercida sobre o homem, torna-o mais do que nunca exigente, imprudente, agressivo, preconceituoso e até inconsequente”

Diante dessas dificuldades a pessoa tende a se tornar menos complacente com essa virtude chamada tolerância. A pessoa às vezes, não só não pratica esse exercício da paciência, como ainda, age contra aqueles que a praticam.

Nesse caso, o indivíduo assume em geral três posições distintas:

Na primeira, ele se contrapõe a tudo aquilo que ele entende como erro; 

Na segunda, ele tenta convencer àqueles que tenham tendências de seguir as suas ideias; 

Na terceira, ele procura desmerecer o comportamento daqueles que agem diferente, procurando depreciar a paciência destes, considerando sua tolerância não como virtude, mas como omissão e falta de atitude.  

Nesse último caso, o indivíduo age como os intemperantes, que diante de pequenas falhas ou fraquezas humanas, partem para o confronto, arrogando para si o título de combatente dos maus costumes. 

Há realmente aqui uma linha bastante tênue entre a tolerância-virtude e a tolerância-omissão

   Por uma herança cultural o homem geralmente é avesso a tolerar aquilo que não está de acordo com suas ideias, associando o termo somente aos seus aspectos negativos. 

Como exemplo podemos citar o tratamento dado aos prostíbulos, que são chamados de “Casas de Tolerância” 

Às vezes, e até inconscientemente, o homem costuma deixar de lado a tolerância para com o outro pelas seguintes razões: 

1. Para marcar sua posição no debate; 

2. Para não demonstrar falta de argumento;

3. Para não transigir com o pensamento diferente ou para não demonstrar fraqueza.

Para preservar a fraternidade a que nos propomos temos que abrir mão dessas posições mais ou menos radicais, passando a entender que: 

1. A tolerância não é um pacto com o erro; 

2. A tolerância não é um ato de subserviência; 

3. A tolerância não é uma covardia e 

4. A tolerância não é uma falta de atitude.

Não enxergamos nenhum demérito naqueles que conseguem perceber os erros e as falhas e que agem imediatamente sobre eles antes que se espalhem, como também não desmerecemos quem consegue exercer a tolerância inteligente, essa que tem muitas vezes a capacidade de mudar o rumo da discórdia e da dissidência.

E como se situar entre uma coisa e outra?

     Exercer a tolerância é colocar-se de forma correta dentro de padrões estabelecidos, e agir sempre como na relação entre o “remédio e o veneno” onde o diferencial é a dose. 

      Nesses novíssimos tempos, onde os campos de batalha da intolerância se mostram férteis na produção de coisas ambíguas, sobretudo pelos extremismos que surgem por toda parte, temos que nos exercitar para tentar compreender e tolerar inclusive os intolerantes. 

Mas, a tolerância é uma coisa assim em aberto, sem nenhum limite?

     Não, há um consenso entre os estudiosos da matéria, de uma linha que limita a tolerância. 

     Esse limite, segundo os estudantes do assunto, aplica-se ao erro e ao crime quando são premeditados, e para os quais não pode haver tolerância.

  A maçonaria é por excelência uma escola de relações humanas, na qual procura unir os homens em torno de um ideal comum que é o da fraternidade e da boa convivência. 

E a ferramenta mais adequada para se chegar a esse resultado é sem dúvida o exercício da tolerância dentro de padrões razoáveis.

E  vamos encerrando por aqui...

Mas queremos deixar agora, para análise e reflexão dos irmãos, dois procedimentos em dois momentos daquela figura que é nossa maior referência em termos de amor, compreensão, justiça e sabedoria, que é Jesus Cristo:       

O primeiro procedimento, foi a sua INTOLERÂNCIA diante dos vendilhões do Templo, que transformavam a Casa de Deus em Loja de Negócios.

O segundo procedimento, foi sua TOLERÂNCIA diante do calvário e do sofrimento, para dar cumprimento a um fim maior.

Dessa forma, e por ilação podemos concluir que a tolerância de Cristo foi a causa da salvação da humanidade.

 

Irmão Aldo Borges


Imagens da Internet













segunda-feira, 21 de março de 2022

Sessão Pública de Admissão de Novas Fraternas

 No dia 19 de Março de 2022 a Loja Maçônica Alpha e Ômega, realizou uma Belíssima Sessão Pública de Admissão de Novas Cunhadas e Entrega de Luvas Brancas. 

A sessão  comandada pelo Venerável Mestre Anderson C. Costa e a Presidente da Fraternidade Feminina Maria de Lourdes P. Costa , contou com a presença da Diretoria e de todas as Fraternas,  ilustres convidados e Irmãos do quadro. 

Após ter sido executado o Hino da Fraternidade Feminina e a Oração das Acácias, todos tiveram a certeza da presença do Supremo Arquiteto do Universo que sempre dirige os trabalhos da Loja e da Fraternidade Feminina Cruzeiro do Sul Alpha e Ômega.  

Durante emocionante sessão as Novas Fraternas Selymare Salgado Pereira Gomes ( esposa do Irmão Alexsander ), Aline Silva de Paula ( esposa do Irmão Gleidson ) e Mina Christiane Grande Caetano ( esposa do Irmão Leandro ) receberam as Luvas Brancas, simbolo da admissão na Maçonaria tanto dos Irmãos como das  Fraternas, que recebem de seus esposos a certeza da importância da mulher ao seu lado, respeito à família e à união do casal.

A Cunhada Camilla Barbosa Gonçalves ( esposa do Irmão Chanceler Emerson ) foi convidada ao Oriente para receber a entrega de flores e bóton, como símbolo de Admissão à Fraternidade Feminina. 

Abaixo Fotos da sessão 




 
No salão de festas do Cecom, foi realizada uma animada recepção, segue abaixo registros desses momentos de confraternização. 








INICIAÇÃO NA ALPHA E ÔMEGA

 Dia 19 de Março de 2022 a Loja Maçônica Alpha e Ômega, realizou uma Sessão Magna de Iniciação de três novos Irmãos para o seu Quadro de Obreiros.

A Sessão foi comandada pelo Venerável Mestre Anderson Cardoso Costa com toda a sua Diretoria e Oficiais, que trabalharam para realizarem uma cerimônia emocionante, já que devido a Pandemia e a necessidade do distanciamento social, a Loja ficou mais de dois anos sem realizar uma Sessão Magna de Iniciação, e esse momento representou um Renascer de esperanças e expectativas.

A reunião contou com a presença de 25 Irmãos do Quadro e 17 Visitantes, representando 10 Lojas Cô-Irmãs do Oriente de Uberlândia, Monte Alegre de Minas e Varzea Paulista, que receberam os novos Irmãos Alexsander Faria do Val Oliveira, Gleidson Alves da Silva e Leandro Silva Caetano, que se somam aos Obreiros dessa Oficina, na luta incessante do desbastar da nossa Pedra Bruta.  



Ir.´. Alexsander
Ir.´. Gleidson

Ir.´.Leandro




segunda-feira, 14 de março de 2022

REGULARIZAÇÃO NA ALPHA E ÔMEGA





 


No dia 08 de Março de 2022, a Loja Maçônica Alpha e Ômega 3402 realizou a Regularização de dois Novos Membros para o seu Quadro de Obreiros. 

Os Irmãos Leonardo Pimentel Lucena e Vitor Hugo Campos Rizzotto, foram regularizados em sessão comandada pelo Venerável Mestre Anderson Cardoso Costa e vieram somar forças junto aos Obreiros desta Oficina, na luta pelo desbaste de nossa Pedra Bruta . 


Irmão Leonardo Pimentel



Irmão Vitor Hugo Campos














III NATAL DO BEM / 2021

 







A Fraternidade Feminina Cruzeiro do Sul Alpha e Ômega com apoio dos Irmãos da Loja , realizaram nos dias 18 e 19 de dezembro de 2021 na entrada do Supermercado ABC da Av Monsenhor Eduardo, uma campanha de arrecadação de alimentos não perecíveis que serão destinados a familias carentes . 

Essa é a terceira edição deste trabalho liderado pela Cunhada Maria de Lourdes e toda Fraternidade Feminina . 

Nesse ano foram arrecadados 1022 kg de alimentos que serão destinados a familias em necessidade em forma de cestas básicas, sendo que foram montadas 82 cestas. 

Mais um trabalho de Amor realizado pela Fraternidade Feminina e pela Loja Maçônica Alpha e Ômega .

Fotos da Ação :