segunda-feira, 14 de julho de 2025

TRABALHO APRESENTADO EM LOJA

Dia 08 de Julho de 2025, durante Sessão na Loja Maçônica Alpha e Ômega, o Irmão Segundo Diácono  Ronnan Carlos Alves Mendes apresentou o  trabalho abaixo  ressaltando o Maior Mandamento : 

 Ágape – O Amor que Transforma

Peço a palavra para compartilhar uma breve reflexão, inspirada no amor de Cristo – o amor Ágape –"Amai ao próximo como a ti mesmo."




Ágape é mais do que um sentimento. É uma entrega profunda, incondicional, desinteressada. É o amor que Cristo nos ensinou com seu exemplo: silencioso, firme e verdadeiro. Mas esse amor traz consigo uma ordem inversa e essencial: amar ao próximo... como a si mesmo.

Irmãos, como amar verdadeiramente ao outro, se não nos amamos? Como servir, se estamos exaustos? Como ajudar a erguer, se mal conseguimos ficar de pé?

A Maçonaria, escola de homens livres e de bons costumes, nos ensina que o Templo mais importante a ser construído é o nosso próprio ser, o nosso próprio templo.



 Somos obreiros do espírito. E o trabalho começa dentro. A lapidação da pedra bruta é um ato de amor próprio. Cuidar da mente, do corpo, do espírito... É uma preparação sagrada para então estender a mão ao irmão, com equilíbrio, com verdade, com firmeza.

Quando Cristo nos pede que amemos o próximo como a nós mesmos, Ele não diz apenas “ame o outro”. Ele nos lembra: primeiro, aprenda a se cuidar. A se valorizar. A se perdoar. Só assim o amor se torna verdadeiro. Só assim podemos ser instrumentos de luz.

Dentro de Loja, somos convidados à reflexão constante, à prática da caridade, da fraternidade e da solidariedade. Mas saibamos, Irmãos: a verdadeira caridade começa na alma do próprio homem. Não por egoísmo, mas por sabedoria.

Pois aquele que está bem... Aquele que se conhece, se fortalece e se equilibra... Esse sim pode ajudar com alegria. Pode amar com consciência. E pode servir com plenitude.

Que possamos viver o amor Ágape, Não apenas como um ideal cristão, Mas como uma prática diária em nossa jornada maçônica.

Reflexão

Amor, sentimento mais sofisticado da consciência humana, de tal modo que somente os seres humanos podem sentir. Mas sua sofisticação implica que, para que ele aconteça, tem que ter como percursor a ele outros sentimentos. De modo que somente mais adulto você sente ele plenamente, assim o amor só pode ser conquistado se, antes, o objeto de amor tiver sido objeto de respeito e admiração. Quem não é respeitado e admirado, JAMAIS será amado.


IR.'. RONNAN CARLOS

Imagens da Internet 



TRABALHO APRESENTADO EM LOJA

 Dia 01 de Julho de 2025 na Loja Maçônica Alpha e Ômega, o Past Venerável Domicio Ferreira Neves, apresentou o texto abaixo convidando a todos para reflexão: 


As Sete Lágrimas de um Velho Maçom 



Introdução


A Maçonaria, como instituição filosófica e iniciática, busca o aperfeiçoamento moral, intelectual e espiritual de seus membros.

 No entanto, como toda organização composta por seres humanos, ela enfrenta desafios internos que podem comprometer seus ideais mais nobres. 

O texto, As Sete Lágrimas de um Velho Maçom, é uma profunda reflexão sobre esses desafios, expressando a dor e a desilusão de quem dedicou sua vida à Ordem.




 Este trabalho tem como objetivo analisar e apresentar essa obra como um alerta e um convite à reflexão para todos os maçons, lembrando que o Compromisso e o Comprometimento fazem parte de sua indumentária.

Num canto do templo, sentado num banco e a olhar para o Delta Luminoso, um triste e velho Mestre Maçom chorava.

Dos seus olhos, estranhas lágrimas escorriam pelo rosto; sem saber porquê, contei-as – eram sete. Com a vontade de saber a razão, aproximei-me e perguntei: ”fala, Velho Mestre, diz a este Aprendiz o motivo de toda essa dor”.

Ele, suavemente, respondeu-me; “Estás a ver esses irmãos indo e vindo? As lágrimas que viste são dedicadas a alguns deles“.

“A Primeira é para aquelas pessoas indiferentes que não valorizam a história, o esoterismo, a liturgia e o ritual, e aqui vêm em busca de distração; saem normalmente ironizando aquilo que as suas mentes cegas não podem conceber”.

“A Segunda, é causada por esses eternos inseguros que pretendem acreditar, contrariando os velhos Mestres, que a expectativa de um milagre os fará alcançar o que os seus próprios méritos lhes negam”.

“A Terceira, deve-se aos maus, aqueles que só comparecem à Loja para promover a discórdia entre os Irmãos”.“A Quarta, é para os Irmãos frios e calculistas que sabendo que existe uma Força Espiritual, tentam se beneficiar dela de qualquer maneira, desconhecendo a palavra Amor”.

“A Quinta, vai para aqueles que chegam suavemente, com um sorriso e o elogio nos lábios, mas que se pode ver claramente no seu rosto: Eu acredito no Grande Arquiteto do Universo, na Ordem e nos meus Irmãos; mas só se me servirem para alguma coisa”.

“A Sexta, é causada pelo fútil, insignificante, que vai para a Loja buscando abordagens onde se refugiar, mas que os seus olhos revelam um interesse completamente diferente”.

E a sétima? Perguntei-lhe.

“A Sétima, meu querido Irmão, é ótima e desliza suavemente! É a última lágrima; aquela que vive nos olhos do verdadeiro Maçon”.




“Que estas lágrimas, Querido Aprendiz, sirvam para lembrar os IIr:. que se esquecem do que é realmente ser maçon e que há IIr:. e tantos outros seres humanos carentes de proteção material e espiritual”.

Paulo Ursaia (Versão para maçonaria) Jorge Levi

Adaptado por Ricardo Polo Diretor da Revista Maçónica ”Hiram Abiff” – Argentina

Imagens da Internet 

Past Venerável Ir.'. Domicio Ferreira Neves 


terça-feira, 8 de julho de 2025

QUADRO DE OFICIAIS ALPHA E ÔMEGA

 


A Loja Maçônica Alpha e Ômega 3402 do Oriente de Uberlândia MG, empossou seus Oficiais para o Biênio 2025 / 2027 . 

O Venerável Mestre Marcos Ferreira Vasconcelos, tem enfatizado que todos são como se fossem instrumentos participando de uma grande orquestra e que é muito importante o papel de cada um nesse concerto, inclusive daqueles Irmãos que não ocupam cargo, pois é fundamental o envolvimento de todos .

Segue abaixo o Quadro de Oficiais : 

  • Venerável Mestre: Marcos Ferreira Vasconcelos 
  • Primeiro Vigilante: Paulo Henrique Cunha 
  • Segundo Vigilante: Isaías Ferreira dos Santos 
  • Orador: Emerson Luiz Teixeira 
  • Secretário: Maximiano Eduardo Pereira 
  • Tesoureiro: Gleidson Alves da Silva 
  • Chanceler: Alexandre Gustavo Fatureto da Silva 
  • Primeiro Diácono: Cleuber Marcelo Páscoa 
  • Segundo Diácono: Ronnan Carlos Alves Mendes 
  • Mestre de Cerimônias: Anderson Cardoso Costa 
  • Hospitaleiro: Lindomar Aparecido Furniel de Oliveira 
  • Porta Estandarte: Rodrigo de Almeida Santos 
  • Arquiteto: Luiz Luciano Garcia 
  • Mestre de Harmonia: Fernando Magno Rocha 
  • Mestre de Banquetes: Luiz Fernando Marra de Aquino 
  • Cobridor Interno: Raphael Carvalho Cardoso 
  • Primeiro Experto: Max Ferreira da Silva 
  • Segundo Experto: José Rubens Buiatti 

quarta-feira, 2 de julho de 2025

TRABALHO APRESENTADO EM LOJA

Dia 24 de Junho de 2025, na Loja Maçônica Alpha e Ômega, o Irmão Primeiro Experto Max Ferreira da Silva apresentou o trabalho abaixo em comemoração ao dia do Patrono da Maçonaria, São João : 


VIVA SÃO JOÃO O PATRONO DA MAÇONARIA             


 24 de Junho é o Dia de São João, padroeiro ou patrono da Maçonaria. Desde cedo, ao ingressar na Maçonaria, o neófito fica conhecendo algumas características de São João Batista, ou João, o Batista, esse santo homem considerado como o último profeta do Velho Testamento, e o primeiro do Novo Testamento, primo de Jesus Cristo.

Na verdade,a Maçonaria, em todos os países em que existe e atua, tem São João Batista como seu patrono.

O fato de ter como patrono São João Batista, assim como São João Evangelista, não faz da Maçonaria uma instituição religiosa. Todavia, ela abriga em suas Lojas espalhadas pelo mundo todo, sem distinção de raças e fronteiras, católicos, presbiterianos, espíritas batistas, entre outros, todos trabalhando para fazer feliz a Humanidade, pelo aperfeiçoamento dos costumes, pela tolerância, pelo respeito à autoridade. 

Tendo São João Batista como seu patrono, a Maçonaria mostra sua afinidade com um homem que, no seu tempo, combatia a tirania, proclamando publicamente a dissolução de costumes, as faltas e erros perpetrados por ricos e poderosos, contrapondo-se aos que abusavam do poder para exercer o martírio dos povos.

Sacrificou-se João Batista, como o faria um verdadeiro Maçom na defesa dos ideais de Liberdade, Igualdade, Fraternidade, seja em relação aos familiares, seja em defesa da Pátria. Sem temer as consequências, sabendo-se na senda correta, desejoso de tempos melhores para a Humanidade, o Maçom faria o sacrifício necessário, sujeitando-se à masmorra, mantendo, contudo, o templo da virtude, legando aos seus descendentes e aos povos o exemplo do amor à ética, à moral, aos bons costumes.

 O Maçom, assim como João Batista, é idealista, capaz de encarar a realidade com denodo, desfraldando o lábaro da moralização, das ações em prol do aperfeiçoamento dos costumes na política, nos negócios, na vida pessoal e da comunidade, não se deixando envolver pelas querelas religiosas ou políticas.

São João Batista, que, sabe-se, nasceu pouco antes de Jesus, é considerado o precursor do Messias, anunciando sua vinda e sua atividade redentora. Órfão bem cedo, foi criado e educado junto aos Essênios, movimento judaico antigo, fundado em meados do 2º século a.C., cujos costumes, rigorosos, previam a oração, o trabalho manual, a comunhão do bens, as refeições sagradas.


        


 Existem grandes evidências de que a Maçonaria antiga teve laços/traços de união com as doutrinas dos essênios, com ensinamentos egípcios, persas, hindus, e constantes das lições de Jesus Cristo. 

Assim como Jesus Cristo, João Batista pregava a tolerância, o amor ao próximo, a elevação espiritual, não se podendo negar sua influência como precursor das lições contidas no Evangelho cristão.

A Maçonaria já entronizou João Batista como padroeiro, visto que, na instituição milenar, podemos encontrar centelhas dos ensinamentos que o primo de Jesus disseminou, que vão desde o aperfeiçoamento do ser espiritual, com o desbaste de suas asperezas, até a elevação mental que lhe assegure a reintegração nos poderes primitivos referidos por Martinez de Pasqually, Maçom e Rosa Cruz do século dezoito.

Sempre sob os auspícios de São João Batista, a Maçonaria se expandiu, atraindo desde carpinteiros e sapateiros, fazendeiros e padres, engenheiros e filósofos, artistas plásticos, músicos, políticos e militares, sem restrição quanto a raça, religião ou convicção político-ideológica, não abrindo mão, entretanto, da crença no Ser Superior, no Ente Supremo, no Criador incriado, que os Maçons denominam Grande Arquiteto do Universo.


Quando o brasileiro celebra, festivamente, o dia de São João Batista com suas fogueiras e fogos, danças e comidas típicas, a Maçonaria participa desses festejos celebrando o Solstício de Inverno, que é dedicado à Esperança, homenageando seu ilustre padroeiro, reafirmando a reverência a um homem que pensou primeiro no próximo, anunciou a Jesus e depois, entregou-se ao carrasco sem ceder às exigências dos poderosos, sem abjurar sua crença no futuro de uma humanidade melhor e superior em palavras, ações, pensamentos, como faz a Maçonaria em todos os recantos da Terra.

Portanto, São João está diretamente relacionado com a Maçonaria, pois essa conexão é evidente tanto no início quanto no final de nossas sessões. No início, a loja é aberta em honra ao Supr.: Arq.: do Univ.: e de São João, o Padroeiro, simbolizando o início de um momento de reflexão, união e renovação espiritual. Da mesma forma, ao final, a loja é fechada em honra ao mesmo símbolo, marcando o encerramento das atividades com respeito e reverência ao Supr.: Arq.: do Univ.: e a São João. Essa relação mostra como São João é uma figura central na ritualística e na história da Maçonaria, simbolizando valores essenciais representando luz, conhecimento e fraternidade que os maçons buscam cultivar em suas vidas. 

(Adaptação do texto do Ir∴Osvaldo Novaes, 33º - ARLM Fraternidade Sergipense n.º11)

Irmão Max Ferreira da Silva – CIM 307711


Imagens  da Internet