quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

LIVRES E DE BONS COSTUMES

CLIQUE E OUÇA A MUSICA :
LAMA  POR CLARA NUNES
MENCIONADA NO TRABALHO
Lama by Clara Nunes on Grooveshark



TRABALHO APRESENTADO PELO IRMÃO VANDER  DA LOJA MAÇÔNICA           ACÁCIA DO TRIÂNGULO - UBERLÂNDIA - MINAS GERAIS  
NA ALPHA E ÔMEGA EM  11/02/2014

Será que compreendemos realmente o que é ser Livre e de Bons Costumes?

Segundo o dicionário Aurélio, Livre [Do Lat. Liber]: 1 – Que pode dispor de sua pessoa; que não está sujeito a algum senhor. 2 – Que tem o poder de decidir e de agir por si mesmo; independente 3 – Desprovido, privado, isento (livre de preconceito). Ser livre é uma pessoa que sabe o que quer, não tem medo, que possui liberdade de pensamento e condições psicológicas para absorver determinados ensinamentos, através do estudo e da reflexão, sem pré-julgamentos. Ser Livre é ter coragem para criar, tendo sempre como objetivo o evoluir; Ser livre significa atender aos seus compromissos sem prejuízo a quem quer que seja, ter consciência de seus deveres familiares, sociais, morais e religiosos, e executá-los com seriedade. É não ter compromissos com organizações que proíbam o acesso a instituições espiritualistas, ser livre é possuir autonomia, é ter direito de reger-se. Deve-se, também, ser livre: De preconceitos, superstições, maledicências e qualquer escravidão. Ser livre é não ficar preso a um padrão estabelecido. Existem, no entanto, duas escalas de liberdade: a física e a psicológica, sendo que o cerceamento da liberdade física não impede que o indivíduo não experimente a liberdade espiritual. Muitas vezes, o conceito de liberdade é confundido pelo homem. Acreditando-se ser livre, ele é prisioneiro de si mesmo, da sua ignorância, preconceitos e arrogância. Liberdade é um estado de espírito; é poder ir à busca do desconhecido sem sentir-se preso a experiências passadas. 

COSTUME - Hábito, prática, rotina. BONS COSTUMES, em Maçonaria, não devem ser encarados como se referindo apenas aos valores sociais consagrados. Deve, isto sim, ser entendido como uma exemplar maneira viver. Ser de bons costumes é ter adquirido bons hábitos e salutares princípios que permitam conduzir-se a si mesmo em qualquer condição e lugar; É ser honrado, empenhando todos os seus esforços por se tornar melhor a cada dia. Auxiliar, na medida do possível, àqueles que pedem por sua benevolência. Abrandar o coração para com os seus antagonistas. Deixar, por onde passa um rasto de luz benéfica que deve caracterizar todo “Verdadeiro Maçom”. Ser honrado, justo, de bom entendimento e rigorosa moralidade. Ser de bons costumes é ter hábitos sadios; ser capaz de superar obstáculos naturais, discussões interpessoais, ambientes confusos, dificuldades financeiras, através da coerência, do bom senso, da organização e do equilíbrio. Bons costumes aplicam-se, principalmente, a ética do candidato. 

Mas a Ordem Maçônica espera tanto dos candidatos, como de seus integrantes, um espírito de verdadeira Fraternidade, Cooperação e Altruísmo. Portanto 

BONS COSTUMES, em Maçonaria, não devem ser encarados como se referindo apenas aos valores sociais consagrados. Deve, isto sim, ser entendido como um reto modo de vida. Mas, O Que é Ser Livre e de bons costumes? “O Homem verdadeiramente Livre é um Homem de Bons Costumes?” Falar sobre a liberdade é uma das questões mais fascinantes em nosso meio. Usamos muito essa palavra, mas temos dificuldade em conceituá-la. Muitos afirmam que querem ser livres, mas poucos sabem dizer o que quer fazer com a liberdade. Liberdade não é realizar todas as vontades, não é ser desta ou daquela maneira. Liberdade é a sensação íntima de prazer que deriva da coerência entre o que pensamos e a forma como atuamos. Sois livres se sois capaz de agir de modo coerente com o que pensas? Algumas vezes respeito à vontade; outras, as normas morais. Em cada situação nós tomamos decisões, válidas apenas para aquele momento. Si dizer “sim”, si dizer “não”. Tudo depende da importância do desejo e da permanente preocupação de equilibrar os nossos direitos e os direitos das demais pessoas. Aceitar certos limites para as nossas vontades é sinal de maturidade, não de resignação e conformismo. É sinal de força, não de fraqueza. Vivemos em um mundo plástico, cujos valores positivos muitas vezes recaem sobre aqueles que são belos, bem sucedidos e bem relacionados, onde os, Altruístas, os Livres Pensadores, homens LIVRES e de bons costumes, nem sempre atendem as demandas de uma sociedade que valoriza a imagem em detrimento do conteúdo. O que resulta dessa expectativa estética, é que crescemos sem aprender a lidar com estes valores e referências. Não o aceitamos, não o admitimos, nunca o confessamos. Sempre estamos tentando confeitá-lo com justificativas, de modo que o produto do nosso eu sempre pareça melhor do que realmente o é. Principalmente quando estes conceitos ou preconceitos se dá no meio da Maçonaria, aonde as exigências de um comportamento moralista intangível e inalcançável, por vezes, vão produzindo em nós uma capacidade enorme de teatralizar o nosso próprio eu.

Reflexão: “Por isso não adianta estar no mais alto degrau da fama, com a moral toda enterrada na lama” Musica Lama - Clara Nunes

Fonte: www.obreirosdeiraja.com.br
Palácio Maçônico de Olaria – GOB – Rio de Janeiro - Brasil

Vander Aparecido dos Santos – CIM-227960 –  
A.’. R.’. Loj.’. Simb.’. Acácia do Triangulo, nº 1924.

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