quinta-feira, 10 de abril de 2014

A IMPORTÂNCIA DE APRESENTAR TRABALHO EM LOJA



APRESENTADO PELO IRMÃO ALDO BORGES EM 08/04/2014 
NA LOJA MAÇÔNICA ALPHA E ÔMEGA



Sempre estimulamos a apresentação de trabalhos em Loja sobre os mais diversos temas, que vão da cultura maçônica à cultura geral, sempre objetivando o esclarecimento, o entendimento e a aceitação de verdades que possam contribuir para a felicidade e para a evolução da humanidade.
Enxergamos grande potencial em diversos irmãos, mas que por uma razão ou outra, deixam de apresentar suas ideias, as quais tanto poderiam contribuir para a elevação moral e cultural do grupo.
Precisamos compreender que não é necessário ser filósofo ou cientista para explanar conceitos. Se trabalharmos o nosso espírito de observação dentro dos conhecimentos históricos e culturais que acompanham  cada um de nós, acabaremos nos tornando aptos a desenvolver pensamentos importantes, aos quais podemos atribuir o título de reflexões.
Uma reflexão não exige condição probatória para ser expressada e antes de ser uma coisa isolada em si, reflete democraticamente sobre todos que dela se iluminam. Quando compartilhamos as observações sinceras que temos sobre a vida e seus atores, acabamos por construir uma verdade para nós mesmos. Além de tudo, quando colocamos nossos pensamentos de forma natural, sem nos preocuparmos com os julgamentos, estamos promovendo uma assepsia mental capaz de nos livrar das ansiedades e das depressões tão comuns nos dias de hoje. Temos que abrir a mente e o coração para fugir de uma realidade firmada nas palavras do médico Augusto Cury que nos dá conta de que: “cada vez mais estamos nos tornando repetidores de dados e menos pensadores”.
E é para exemplificar tudo isso que acabamos de afirmar, que trago uma peça de arquitetura do autor João Rossi Neto,  meu conterrâneo e contemporâneo da cidade de Goiatuba – Goiás, que em sete sintéticas reflexões, nos oferece material que nos permitirá formar nossos próprios juizos acerca daquilo de que trata, ajudando-nos a promover um desdobramento da nossa própria consciencia.
A beleza de suas observações nasce exatamente desse caráter sincero e espontâneo que por sua naturalidade e simplicidade as tornam belas por si sós.



                                                                       




João Rossi Neto



REFLEXÃO 1  Alguém já observou que as praias são lugares democráticos, organizados naturalmente e que medeiam a vida dos pobres, ricos, negros, brancos, amarelos, etc., sem privilégios, onde prevalece à convivência pacífica e consensual de multidões que se aceitam e o respeito entre as pessoas é mútuo e os conflitos são pontuais e limitados, levando-se em conta o vulto das aglutinações?






REFLEXÃO 2 – Não existem amizade e carinho mais sinceros e espontâneos do que os dos cães, em especial os vira-lata. Sem fazer exigências, distinção de classe social, comida farta, conforto, seguem com ternura e paciência os donos. Observo que os cães dos pedintes e catadores de papéis nas grandes cidades, todos os dias, repetem a mesma via sacra, nas ruas, acompanhando-os, muitas vezes sob o sol e chuva inclementes, dormindo debaixo das marquises e viadutos ao lado dos seus donos e mesmo assim demonstram que são animais alegres e felizes; 





REFLEXÃO 3 – As feiras livres são exemplos inquestionáveis da concorrência perfeita, onde de fato funciona a economia de mercado, sem a interferência estatal e os preços são praticados ao sabor da Lei de Oferta e Procura, sem a ilegal e criminosa formação de carteis (nivelamento de preços), prejudiciais aos consumidores e ao desenvolvimento do país;







REFLEXÃO 4 – Partindo da premissa de que tudo que existe no universo sem interferência direta ou indireta do homem (o sol, a lua, as estrelas, a terra, o oxigênio que respiramos, as montanhas, as chuvas, as nuvens, os rios, os mares, a fauna, a flora, terremotos, raios, vulcões, etc.), provém de uma força MAIOR, de um ser supremo, dotado de inteligência superior e tendo essa assertiva como verdade e, sobretudo, o raciocínio lógico calcado nas provas palpáveis, acima elencadas, somos induzidos a acreditar e aceitar a existência de um criador todo poderoso (DEUS) para esse fenômeno universal.
O arcabouço diversificado de coisas complexas e heterogêneas, concretas, irrefutáveis, leva-nos a uma conclusão de que isso é obra de um autor genial, onde os objetos e seres se ajustam cada um ao seu lugar e a sua função, com exatidão espantosa, funcionando com uma perfeição irretocável e milimétrica. Evidentemente, esse criador superdotado está acima dos mortais, com uma competência gerencial infinita, controlando o imponderável e nos levando à fazer a seguinte ilação: “existem mais coisas entre o céu e a terra do que sonha a nossa vã filosofia” (Willian Shakespeare).
O ideal é que se tenha fé e crença em lugar de exigir provas materiais para acreditar no Deus Pai Todo Poderoso, invisível, e no Deus filho, Jesus Cristo e na sua mãe celestial, a Virgem Maria;





REFLEXÃO 5 - Que a vida é terrena, provisória, passageira, disso ninguém duvida, e que a morte é certeira e irrevogável, isto também é ponto pacífico, no entanto, que elimina apenas o corpo material, a vestimenta grosseira do espírito (alma), não sendo o final da vida e, sim, um recomeço, pode não ser aceito como verdade absoluta por todos, notadamente pelos céticos. Eu acredito piamente na vida pós-morte e respeito a opinião de quem não comunga com essa ideia;










REFLEXÃO 6 – Que a sociedade vive em eterno e irreversível processo de evolução, sob os aspectos sociais, políticos, científicos, tecnológicos e que as mudanças são realidades que deverão ser aceitas e inseridas no cotidiano, ficando os resistentes às mudanças e alterações, à margem do progresso e fadados a desaparecer, especialmente os militantes nos segmentos de comércio, indústria e prestação de serviços;







REFLEXÃO 7 – Que o conhecimento e a informação (cultura) adquiridos nos livros e através dos mestres (professores), são tesouros que os ladrões não poderão roubar; moedas inesgotáveis para a eternidade. As boas ações que praticarmos, a vida digna e exemplar que levarmos durante a nossa existência, servirão para o nosso engrandecimento e aperfeiçoamento espiritual e terão peso e valor significativos na prestação de contas, em plano superior. Lá o entesouramento de bens terrenos não é levado em consideração, porquanto a moeda de troca não é o vil metal.

Finalmente, ressalto que as conclusões aqui alinhadas são pessoais, de foro íntimo e que não pretendo influenciar ninguém a esposá-las como verdades e tampouco alimentar discussões estéreis a respeito de religião e outras matérias polêmicas, e sequer tentar interferir no tipo de vida escolhido por cada pessoa. Repito, tudo o que disse é fruto da minha ótica e se destina a mera reflexão.


Imagens : Internet

Trabalho Irmão : Aldo Borges 

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